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Tenho conhecimento de que os advogados que formaram equipa comigo e que comigo

trabalharam a apoiar o Ministério das Finanças nas negociações com as autoridades europeias

foram, em algum momento, consultados pelo Ministério das Finanças, mas eu, pessoalmente,

não tive qualquer intervenção nisso, nem tinha de ter, até porque nem sequer tinha capacidade

para o fazer».

(…)

«E a razão, já agora, somando tudo e consolidando aqui a resposta, era muito simples:

eu, pessoalmente, não tinha nada para esconder, mas também não tenho de divulgar a minha

vida privada, porque, de resto, afeta outras pessoas, desde logo, a minha mulher e a minha

filha, portanto, não tenho que o fazer. Em segundo lugar, porque, a manter-se esse regime,

não teria conseguido atrair as pessoas que atraí para virem formar equipa comigo. Hoje, isso

é relativamente simples de ver, porque das 15 pessoas que assumiram funções 9 demitiram-

se, ou das 11 do Conselho, 7 demitiram-se, e presumo que tiveram vários inconvenientes em

fazê-lo. Portanto, era uma prova, uma demonstração de que esse era um problema».

Na Audição Parlamentar n.º 2-CPIAGNDAD-XIII, o Dr. Carlos Costa, Governador do Banco de

Portugal, declarou:

«O Governador do Banco de Portugal não teve conhecimento de nenhuma proposta

legislativa neste domínio».

(…)

«(…) não fui consultado, nem fui informado, nem tinha de ser, porque se tratava de

uma matéria contratual entre as duas partes, de quem ia entrar em funções e de quem

pretendia contratar».

13 DE NOVEMBRO DE 2017_____________________________________________________________________________________________________

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