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II SÉRIE-B — NÚMERO 76

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Vouga.

– exigem uma nova deliberação da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, no sentido dos

representantes das unidades de saúde do concelho de Ovar serem integrados no grupo de trabalho

com a missão de elaborar o plano de negócios da futura «Unidade Local de Saúde de Entre Douro e

Vouga», com vista à integração do município de Ovar nesta ULS.

Vamos corrigir os erros do passado em matéria de cuidados de saúde em Ovar e não os agravar ainda

mais!

Data de entrada na Assembleia da República: 22 de março de 2023.

Primeiro peticionário: Movimento 2030.

Nota: Desta petição foram subscritores 1775 cidadãos.

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PETIÇÃO N.º 128/XV/1.ª

UM HOSPITAL PARA TODO O OESTE

Há mais de 20 anos que a população do Oeste se manifesta, pelas mais diversas formas, contra os

deficientes cuidados de saúde aqui prestados, especialmente, a nível hospitalar. Tem sido um caminho longo,

penoso e sofrido.

Unidades hospitalares com instalações inadequadas e envelhecidas, equipamentos tecnologicamente

ultrapassados e falta de profissionais, com excessiva rotatividade do pessoal médico, em grande parte

tarefeiro e com manifesta sobrelotação na acessibilidade.

Oeste: uma área geográfica de 2500 km2 e 422 mil residentes sem que disponha de qualquer serviço de

cuidados intensivos e em que os recursos humanos, demonstradamente insuficientes, para cúmulo, se

encontram dispersos por três polos (Peniche, Torres e Caldas), com a ineficiência resultante.

Os residentes em Alenquer e Arruda dos Vinhos que recorrem ao Hospital de Vila Franca de Xira,

consideram-no sobrelotado e com falta de profissionais, beneficiando do futuro hospital, em especial, a

população do alto concelho de Alenquer.

Anote-se, a propósito, que os concelhos do sul do Oeste se confrontam com assinalável expansão

demográfica, tal como a vizinha área metropolitana, pelo que é pura falácia afirmar que os respetivos

habitantes podem utilizar os hospitais de Vila Franca de Xira e Loures já deveras congestionados, como o

demonstram recentes ocorrências divulgadas pela comunicação social.

Ao invés, concelhos como Caldas e Alcobaça registaram um decréscimo populacional significativo na

última década.

Perante tal quadro, o Ministério da Saúde e a Comunidade Intermunicipal do Oeste (CIM/Oeste), cujos

órgãos são integrados de todos os presidentes de câmara e de eleitos das assembleias municipais, acordaram

na realização de um estudo técnico para a localização de um, e só um, novo hospital para todo o Oeste –

trabalho isento, objetivo, técnica e cientificamente inatacável, encomendado a peritos da Universidade Nova.

Concluído o estudo, foi o mesmo entregue pessoalmente ao Ministro da Saúde, num clima de unanimidade

quanto às conclusões apuradas.

Afastadas as divisões de décadas anteriores, que só prejudicaram o desenvolvimento do Oeste, era

manifesto um inequívoco sentido de responsabilidade num trabalho comum quanto ao virar de página no

âmbito dos cuidados hospitalares que todos os habitantes do Oeste ambicionam, merecem e têm direito.

Lamentavelmente, porém, foi sol de pouca dura.

Os representantes de dois municípios do norte do Oeste deram o dito por não dito, mandando às urtigas os

compromissos que livremente todos haviam assumido, numa atitude divisionista, demagógica e irresponsável.