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19 DE ABRIL DE 2024

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Na década de 80 o clube vê dois dos seus atletas da canoagem, António Brinco e António Monteiro nos

Jogos Olímpicos de Barcelona.

Culmina este tempo de glória com a memorável época de 1982/1983, na qual o Recreio Desportivo de

Águeda sobe à então 1.ª Divisão nacional de futebol.

Desde então o clube tem contribuído para a formação de crianças e jovens, promovendo o

desenvolvimento das suas personalidades, fortalecendo o espírito de entreajuda, a inclusão, a saúde e a

cultura física, sendo responsável por um efetivo e universal acesso ao desporto.

Este ano o clube volta aos Jogos Olímpicos de Paris com a atleta Susana Godinho na maratona.

O Recreio Desportivo de Águeda é o único clube do concelho com presença olímpica.

Nos seus 100 anos de história, o Recreio Desportivo de Águeda – clube de matriz popular – mereceu

reconhecimento público de várias entidades e é detentor de inúmeros trofeus nas várias modalidades.

A Assembleia da República saúda o Recreio Desportivo de Águeda, pela passagem do seu 100.º

aniversário, e felicita os seus atletas, os seus técnicos, os seus dirigentes, os seus trabalhadores, os seus

associados e todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para este percurso de cem anos do

clube, tão relevante para a cidade de Águeda.

Palácio de São Bento, 19 de abril de 2024.

Os Deputados do PSD: Paula Cardoso — Silvério Regalado — Ângela Almeida — Salvador Malheiro —

Almiro Moreira — Paulo Cavaleiro — Miguel Santos — Regina Bastos — Alexandre Poço — Ricardo Araújo —

Sofia Carreira — Andreia Bernardo — Eva Brás Pinho — Inês Barroso.

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INQUÉRITO PARLAMENTAR N.º 3/XVI/1.ª INQUÉRITO PARLAMENTAR SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DA ANA AEROPORTOS

(Texto inicial)

A empresa pública ANA Aeroportos foi vendida em 2013 pelo Governo PSD/CDS. A forma utilizada para a

vender foi um processo em duas fases: primeiro foi assinado com a ANA enquanto empresa pública um

contrato de concessão por 50 anos da rede aeroportuária nacional por 1200 milhões de euros, e depois foi a

própria empresa vendida por 1127 milhões de euros com o valor criado pela concessão.

Este processo mereceu ampla oposição na altura. Daqueles que se opõem à privatização dos ativos

estratégicos nacionais, mas também de muitos que não tendo essa posição de princípio não aceitavam a

privatização da ANA em concreto. Na altura da privatização da ANA só um outro país da União Europeia – o

Chipre – tinha a sua infraestrutura aeroportuária privatizada, apesar da imposição de venda partir da própria

Comissão Europeia (uma das componentes da troika que assinou o Memorando de Entendimento com PS,

PSD e CDS).

Como acontece com a generalidade destes processos, os contornos concretos da privatização foram

completamente escondidos do povo português e da própria Assembleia da República. De tal forma que o

Governo da altura se permitiu afirmar publicamente que tinha vendido a empresa por um valor (3,08 mil

milhões de euros) muito superior ao valor efetivo de venda (1,127 mil milhões de euros). Os responsáveis

políticos por este processo foram à data o Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, o Ministro das Finanças

Vítor Gaspar, o Ministro da Economia Álvaro Santos Pereira e o Secretário de Estado das Infraestruturas

Sérgio Monteiro.

Entretanto, factos da maior relevância vieram alertar o povo português para o verdadeiro impacto desta

privatização, e fazer despertar as maiores suspeitas sobre a forma e os objetivos do processo de privatização.