O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

4 DE OUTUBRO DE 2024

21

PROJETO DE VOTO N.º 363/XVI/1.ª

DE CONDENAÇÃO DA VANDALIZAÇÃO DO CASTELO DE S. JORGE PELO GRUPO DE ATIVISTAS

CLIMÁXIMO

A Climáximo1 identifica-se como um grupo de ativistas declaradamente anticapitalista, alertando para um

estado de emergência climática e lançando um processo profundo de reestruturação interna.

A Climáximo tem recorrido a práticas ilegais, em nome da sua ideologia, com o objetivo de fazer passar a

sua mensagem e mobilizar apoio à sua causa.

No passado recente, registaram-se várias violações da ordem pública, materializadas por ações da

Climáximo, das quais são exemplo: o bloqueio de estradas2, a vandalização da sede da Navigator3, o ataque a

um jato privado no Aeródromo de Cascais e o ataque à sede da Galp4.

Pelo menos duas dessas ações deram origem a condenações em tribunal com penas aplicadas a membros

dos supostos «ativistas»: oito, no caso do bloqueio da Avenida Duarte Pacheco em dezembro de 20235, e seis

no caso do Aeródromo de Cascais6 também em dezembro de 2023.

Lamentavelmente, no dia 27 de setembro verificou-se um novo ataque: a vandalização do Castelo de

S. Jorge, através do derramamento de tinta vermelha na fachada daquele monumento.

O ataque ao Castelo de S. Jorge revela desdém pelo património histórico. Trata-se de um ato de

vandalismo muito grave que revela a recorrência no confronto flagrante com a lei, por parte desta organização.

No ataque ao Castelo de S. Jorge, a organização Climáximo justifica dizendo7: «Os castelos são algo que

todas as pessoas querem preservar, mas de que servem monumentos históricos, se permitirmos que a

humanidade passe à história?». Esta alegação serve de demonstração do desrespeito deste movimento pelo

património histórico e pela lei.

A sua forma de comunicação e expansão revela desprezo pelo património público que pertence a todos os

portugueses, pela ordem pública e pela propriedade privada. Ao observar a publicação do último ato de

vandalismo no website dos próprios, fica evidente que a organização regista como currículo aquilo que na lei

se classifica como cadastro.

Assim, a Assembleia da República condena de forma veemente a desobediência e o desrespeito pela lei

encetados pelo coletivo Climáximo na ação de vandalização do Castelo de S. Jorge, a 27 de setembro, assim

como de todas as práticas ilegais registadas até hoje.

Palácio de São Bento, 30 de setembro de 2024.

Os Deputados do CDS-PP: João Pinho de Almeida — Paulo Núncio.

———

PROJETO DE VOTO N.º 364/XVI/1.ª

DE SAUDAÇÃO PELO DIA MUNDIAL DO ANIMAL, DO MÉDICO VETERINÁRIO E 33.º ANIVERSÁRIO

DA ORDEM DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS

O Dia Mundial do Animal celebra-se, anualmente, a 4 de outubro – data que foi escolhida em 1931, durante

1 https://www.climaximo.pt/. 2 https://visao.pt/atualidade/sociedade/2023-12-14-ativistas-do-climaximo-bloqueiam-entrada-de-acesso-em-lisboa/ e https://www.tsf.pt/por tugal/sociedade/ativistas-do-grupo-climaximo-voltam-a-bloquear-estrada-em-lisboa-17194933.html. 3 https://expresso.pt/sociedade/incendios/2024-09-20-ativistas-da-climaximo-atiram-tinta-a-sede-da-navigator-e-responsabilizam-industria-da-celulose-e-governo-pelos-incendios-6d4549be. 4 https://www.climaximo.pt/galp-nem-aqui-nem-em-lado-nenhum-climaximo-estilhaca-fachada-da-nova-sede-da-galp/. 5 https://www.publico.pt/2024/07/08/azul/noticia/oito-activistas-movimento-climaximo-condenados-pena-suspensa-ano-meio-2096749. 6 https://rr.sapo.pt/noticia/país/2024/07/29/bloqueio-de-jato-privado-seis-ativistas-do-climaximo-condenados-a-pena-suspensa/388072/. 7 https://www.climaximo.pt/de-que-servem-os-monumentos-se-permitirmos-que-a-humanidade-passe-a-historia-climaximo-pinta-castelo-de -são-jorge-em-lisboa/.