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0011 | II Série C - Número 003 | 16 de Outubro de 2004

 

A confiança dos consumidores aumentou mas mantém-se abaixo dos níveis do fim da década de 90, acentuando-se agora as preocupações quanto ao emprego e ao evoluir da crise do Médio Oriente.
A inflação aumentou mas situa-se num patamar moderado (3,5%). Se o crescimento da inflação continuar nesta tendência converter-se-á num problema.
Taxas de juro - O FED irá aumentá-las - com a inerente queda da bolsa e crise no mercado da construção de novas habitações.
Défices continuarão a aumentar, o que irá determinar o aumento de impostos depois das eleições.
Levará alguns anos a controlar o défice, com a queda do investimento estrangeiro, aumento das taxas de juro e perda do dólar. (A fragilidade da economia na Europa deveria fazer crescer o fluxo de capitais para os EUA e manter um dólar alto).
As reformas são mais possíveis num ambiente de crescimento económico que num clima de retracção.

2) John Hopkins University SAIS Centre for Transatlantic Relations

Esther Primmer - O estado das relações transatlânticas:

A União Europeia é a mais importante organização da qual os EUA não são membros.
A administração Bush, no tocante à sua política internacional, evidencia uma visão de multilateralismo à la carte.

Stephen Szabo - Professor de Estudos Europeus

A política internacional de Bush foi um desastre! Na sequência do 11 de Setembro os democratas perderam a voz crítica mas, com a actual campanha eleitoral, aí estão eles de novo a denunciar a política da actual administração.
Os responsáveis pela política externa das anteriores administrações republicanas provinham de organizações como o Banco Mundial e companhias multinacionais em que a experiência das relações transatlânticas era fundamental. Os da administração Bush, como Paul Wolfowitz, vieram do Pentágono ou doutras instituições puramente americanas.
Fizeram uma guerra preventiva (preventive war) em vez duma guerra defensiva (preemptive war).

Os fins não podem justificar os meios, como no Vietname:

- Vamos fazer melhor do que os franceses! Minimizando as experiências e os conselhos aliados. Foi também o que aconteceu no Iraque e os europeus avisaram-nos!
Os responsáveis da administração Bush desvalorizaram as alianças com os países europeus, sobrestimaram a ameaça do terrorismo internacional e reagiram de forma demasiado imediatista.
Com a guerra do Iraque, quer o poder americano quer a sua credibilidade saíram enormemente abaladas, o que colocou o bom-nome da América em causa.
Com John Kerry as relações transatlânticas melhorarão. Até com um segundo mandato de Bush melhorariam. Todavia, existem problemas estruturais que vêm desde a queda do muro de Berlim sem que, entretanto, se tenha encontrado uma resposta adequada.
Pessimista: penso que jamais a aliança virá a ser a mesma, estando agora dependente dos respectivos líderes. No futuro, a aliança transatlântica será com a União Europeia e não com os países tidos individualmente.

3) CSIS - Centro de Estudos Estratégicos Internacionais

Frederick D. Barton

Os Estados Unidos da América estiveram e estão envolvidos em seis compromissos de reconstrução nos últimos 10 anos: Iraque, Paquistão, Afeganistão, Bósnia, Kosovo e até Timor-Leste.
De todos os processos atrás referidos, Timor-Leste apresenta-se como o mais robusto.