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23 | II Série C - Número: 063 | 18 de Junho de 2007


Gráfico 2 — Procura externa e equilíbrio externo -6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
(%
)
Var. quota de mercado (CE)
Var. quota de mercado (Relatório)
Procura externa (CE)
Exportações
Exportações (Relatório)
Exportações (CE)
Previsão
PROCURA EXTERNA E EXPORTAÇÕES
-90%
-80%
-70%
-60%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
(% d
o P
I
B
)
-12%
-11%
-10%
-9%
-8%
-7%
-6%
-5%
-4%
-3%
-2%
-1%
0%
(% d
o P
I
B
)
Posição Externa Líquida (esc. esq.)
Balança Corrente + Capital
Balança de Rendimentos
Balança de Bens e Serviços
BALANÇA DE PAGAMENTOS E ENDIVIDAMENTO EXTERNO Fontes: Comissão Europeia, Banco de Portugal, Ministério das Finanças e INE.
Nota: Cálculos UTAO.
1.11 — As necessidades de financiamento externo da economia portuguesa mantiveram-se inalteradas em 2006 – o saldo conjunto da Balança Corrente e de Capital foi de -8,5% do PIB tal como em 2005 – apesar do forte crescimento das exportações. Com efeito, a melhoria do saldo da Balança de Bens e Serviços foi compensada pela deterioração do saldo da Balança de Rendimentos. Este último saldo tem vindo a ser crescentemente negativo em resultado do contínuo aumento do endividamento externo; a Posição Externa Líquida da economia portuguesa foi de -78,5% do PIB em 2006, o que compara com -39,6% do PIB em 2000.
1.12 — Em 2006, o agravamento do défice da Balança de Rendimentos foi ainda acentuado pela subida dos custos de financiamento devida ao aumento das taxas de juro nos mercados financeiros internacionais. No Relatório projecta-se para todo o horizonte de previsão uma diminuição gradual das necessidades de financiamento externo
3
, por efeito da expectativa de evolução favorável da Balança de Bens e Serviços que, segundo ali se prevê, mais do que compensará a deterioração esperada da Balança de Rendimentos.
1.13 — Em síntese: o cenário macroeconómico de médio prazo apresentado no Relatório
4 tem subjacente (de modo idêntico ao assumido no PEC) uma hipótese de círculo virtuoso de crescimento económico, com uma forte expansão inicial e persistente das exportações que, ao induzir um acréscimo do rendimento interno, tem um efeito de arrastamento sobre a procura interna que, por sua vez, e subsequentemente, passa a ser a componente mais dinâmica da despesa. 3 O nível de desequilíbrio externo da economia portuguesa (dado pelo saldo conjunto das balanças corrente e de capital) é revisto em alta para todo o período em cerca de 1 p.p. do PIB, em resultado, segundo o Relatório, da inclusão das novas estimativas para as Contas Nacionais Trimestrais divulgadas pelo INE em Março de 2007.
4 Neste ponto, refira-se que o cenário macroeconómico de médio prazo apresentado no Relatório de Orientação da Política Orçamental é o que serve de base às Grandes Opções do Plano para 2008, de acordo com o Capítulo 2 da versão de Abril de 2007 remetida à Assembleia da República.


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