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26 | II Série C - Número: 063 | 18 de Junho de 2007

1.2 Análise comparada das projecções macroeconómicas 1.14 — As previsões mais recentes para a economia portuguesa das principais instituições de referência internacionais apontam para que o balanço de riscos associado às previsões macroeconómicas, em particular para o PIB nos anos de 2007 e 2008, incluídas no Relatório tenha evoluído favoravelmente face ao momento da apresentação do PEC (ver a Tabela 1). Desde logo devido à robustez que tem caracterizado o crescimento das exportações nacionais, beneficiando da evolução mais favorável do que o esperado da economia europeia e do elevado dinamismo de alguns mercados extracomunitários, e que os dados mais recentes apontam para que tenha persistido no 1.º trimestre de 2007.
5 Depois, também porque os dados entretanto divulgados para o crescimento do PIB em 2006 revelaram uma recuperação do investimento empresarial, uma evolução consistente com a melhoria dos níveis de confiança no sector industrial. Esta melhoria da confiança persistiu no 1.º trimestre de 2007.
6 1.15 — Neste contexto, as mais recentes previsões da Primavera (Abril/Maio) das principais instituições internacionais incorporam uma revisão em alta do ritmo de crescimento previsto para a economia portuguesa em 2007 e 2008 comparativamente às previsões divulgadas no Outono (Outubro/Novembro) de 2006. Esta revisão em alta tem fundamentalmente por base, para o ano de 2007, a consideração de um maior dinamismo das exportações em face do comportamento melhor do que o esperado registado em 2006. Já para o ano de 2008, além de um maior crescimento das exportações, considera-se também, embora em menor escala, uma previsão de maior recuperação do investimento. O Gráfico 6 ilustra a referida revisão, encontrando-se nele representadas as previsões para o crescimento do PIB de Portugal e da Zona Euro efectuadas em sucessivos momentos do tempo. Não obstante as revisões em alta das previsões de crescimento para a economia portuguesa, estas continuam a evidenciar um crescimento inferior ao esperado para a Zona Euro.
Gráfico 3 — Evolução das previsões de crescimento do PIB: Portugal e Zona Euro 0,00%
0,25%
0,50%
0,75%
1,00%
1,25%
1,50%
1,75%
2,00%
2,25%
2,50%
2,75%
3,00%
2005I
I
2006I
2006I
I
2007I
2006I
I
2007I
2005I
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2006I
2006I
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2007I
2006I
I
2007I
2005I
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2006I
2006I
I
2007I
2006I
I
2007I
2007 2008 2007 2008 2007 2008
CE FMI OCDE
Portugal
Zona Euro Nota: O valor das sucessivas previsões de crescimento encontra-se representado em barras para Portugal e em linha para a Zona Euro. I designa “previsão elaborada na Primavera” e II “previsão elaborada no Outono”.
Por exemplo, a primeira coluna representada ilustra a previsão elaborada no Outono de 2005 (2005-II) pela Comissão Europeia para o crescimento do PIB português em 2007.
1.16 — Após esta revisão em alta das previsões de crescimento da economia portuguesa para 2007 e 2008, que acompanha a melhoria das perspectivas para a Zona Euro mas mantém em ambos os anos diferenciais negativos, as principais instituições internacionais encontram-se todas alinhadas quanto à previsão de crescimento do PIB em 2007, que passou a ser idêntica à apresentada pelo Executivo no PEC e mantida no Relatório, ou seja 1,8%. Esta é também a previsão formulada em Janeiro pelo Banco de Portugal. 5 Cf. A mais recente informação disponibilizada em “Indicadores de Conjuntura – Maio de 2007” pelo Banco de Portugal.
6 Idem.