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II SÉRIE-C — NÚMERO 15

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de 2018, representando um ganho de 3,3 pontos percentuais (pp) em relação a 2015 e de 10,9 pp em relação

a 2010, primeiro ano da série de dados considerados neste relatório.»Referir ainda «que se considerarmos a

população residente no continente (9.779.826 habitantes, segundo dados do INE), a percentagem de utentes

com médico de família atribuído ascende a 96,9%.»

«Durante o ano de 2018 foram ainda concretizadas diversas medidas que visam cumprir o objetivo de

implementar a expansão e a melhoria da capacidade resolutiva dos cuidados de saúde primários, com

destaque para:

a) A implementação de novas respostas de saúde oral e de medicina dentária no SNS;

b) O alargamento do rastreio de saúde visual infantil, dos rastreios de base populacional (nas áreas do

cancro da mama, do cancro do colo do útero, do cancro do cólon e reto e da retinopatia diabética);

c) O reforço da capacidade de deteção precoce de doenças crónicas, como a doença pulmonar obstrutiva

crónica, por exemplo;

d) A disponibilização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica nos centros de saúde;

e) O alargamento da telerreferenciação dermatológica e das unidades móveis de saúde em atividade;

f) A crescente utilização das ferramentas digitais de avaliação do nível de atividade física e

comportamentos sedentários dos utentes pelos profissionais de saúde e o acesso a uma intervenção de

aconselhamento breve para a atividade física realizada pelos médicos de família nos Cuidados de Saúde

Primários.

g) A criação do primeiro modelo de consulta de atividade física nos cuidados de saúde primários em

Portugal, que será testado em unidades de saúde piloto em todo o país;

h) O reforço das respostas no apoio à cessação tabágica;

i) O reforço das respostas na área da psicologia, da nutrição e da medicina física e de reabilitação, entre

outras.

Esta melhoria da estrutura de prestação de cuidados de saúde primários traduziu-se na realização de mais

de 31 milhões de consultas médicas, de mais de 19 milhões de consultas de enfermagem e na evolução

positiva que se registou nos principais indicadores associados ao programa de saúde infantil, contratualizados

com as unidades funcionais dos cuidados de saúde primários.

Os resultados alcançados nos cuidados de saúde primários em 2018 confirmam o impacto de melhoria da

estrutura de oferta de cuidados primários no SNS, com o aumento do número de profissionais, com mais

investimentos em instalações e equipamentos e com a diversificação das respostas que alarguem a

capacidade resolutiva deste nível de cuidados,» como demonstra o quadro seguinte:

No âmbito dos cuidados de saúde primários do SNS, o Relatório reconhece ainda não se encontrar

operacionalizada a atividade do enfermeiro de família, embora considere que essa figura seja justificada

pelas novas necessidades em saúde, «pela complexificação dos contextos que hoje vivemos e pelo aumento

das exigências em termos de qualidade e efetividade dos cuidados prestados à população, contribuindo para a