O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

146 Il SERIE — NUMERO 3-CRy

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Sim, pode ter sido uns dias antes.

E a data da entrega das chaves, a fotocépia do contrato-promessa e agora...

O Sr. Basilio Horta (CDS): — Gostaria de saber a data em que se recebeu tudo, em que ficou totalmente liquidado, com o respectivo documento do recibo, se V. Ex.* o tiver disponivel.

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Certo, Sr. Depu- tado.

O Sr. Basilio Horta (CDS): — Para terminar, gos- taria que o Sr. Engenheiro me esclarecesse um outro aspecto.

Em 30 de Setembro de 1987 é feito o contrato- -promessa, do qual consta seguramente a obrigacdo da entrega de um sinal em dinheiro e o andar permutado. Nessa data ha logo uma referéncia ao andar permu- tado, ndo é verdade?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Com certeza, julgo que sim.

Eu tinha precisamente combinado com o engenheiro Almeida Henriques que lhe dava a ele e 4 mediadora, a ARENA, o prazo de 120 dias para vender o andar permutado. Foi o que se combinou na altura.

O Sr. Basilio Horta (CDS): — Acabou por ser de 180 dias, nao é assim?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Sim, acabou por ser de 180 dias.

O Sr. Basilio Horta (CDS): — De qualquer maneira, em Setembro de 1987 faz-se o contrato-promessa, em que entra o andar permutado. E tanto assim é que a empresa que o Sr. Engenheiro administra registou em seu nome — 0 que ainda acontece — o andar permu- tado.

O Sr. Engenheiro sabe em que data fez esse registo?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Também nao posso garantir...

O Sr. Basilio Horta (CDS): — E que ha aqui um pe- queno detalhe a assinalar: em Setembro de 1987 0 an- dar nao estava registado em nome do Dr. Miguel Ca- dilhe, tendo havido pois, a permuta de um andar nado registado. Isto porque o distrate da hipoteca dessa frac- ¢ao sé se verifica em 22 de Outubro. Em Setembro o andar ainda estava registado em nome da SOCAFO.

Vozes.

O Sr. Basilio Horta (CDS): — Em 30-de Setembro nao havia nada relativamente a ‘esse andar em nome do Dr. Cadilhe.

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Interessa é a data em que foi registado em nome do Empreendimento Ur- banistico das Torres das Amoreiras (EUTA).

O Sr: Basilio Horta (CDS): — Exacto, Sr. Enge- nheiro.

Em Marco de 1988 recebe 11 500 contos. O Sr. Engenheiro recorda-se de quanto é que foi 9

sinal?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Nao, nao me re. cordo.

O Sr. Basilio Horta (CDS): — E que em Marco deve andar ja muito proximo do: pagamento ‘total, dos 11 500 contos...

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Devia s6 faltar isso.

O Sr. Basilio Horta (CDS): — Era previsivel que em Marco de 1988 ja houvesse’um pagamento global.

A empresa do Sr. Engenheiro recebe todo o dinheiro relativo ao andar da Francisco Stromp de uma media- dora, mas nao ha nem escritura nem nada...

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — A justificacado que nos davam era a de que tinha sido feita uma con- sulta 4 Direcgao de Financas, de cuja resposta estavam a espera...

O Sr. Basilio Horta (CDS): — Mas refiro-me a da Francisco Stromp.

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Em relacdo ao andar da Francisco Stromp, havia problemas burocra- ticos, segundo 0 que dizia o Dr. David. Houve altera- cao de nomes de ruas e de niimeros, pelo que o Dr. David tem estado a pér todos esses papéis em ordem...

O: Sr. Basilio Horta (CDS): — Mas’ ja nao é da ARENA ...

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Sim, em Marco de 1988, quando nos deram o dinheiro, j4 nado era. O dinheiro ndo era da ARENA. mas, certamente, da pes- soa a quem eles tinham vendido.

O Sr. Basilio Horta (CDS): — O.Sr. Engenheiro nao sabe quem é essa pessoa?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Ndo, ndo sei quem é. Mas o Dr. David sabe, com certeza.

O Sr. Basilio Horta (CDS): — E claro, Sr. Enge- nheiro.

Os recibos que o Sr. Engenheiro passou sio em nome da ARENA?

Q.Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Julgo que sim. Mas posso confirmar...

O Sr. Basilio Horta (CDS): — Ja agora, o/Sr. En- genheiro nao se importa de nos facultar os recibos?

OvSr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Com certeza, Sr. Deputado.