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142 Il SERIE — NUMERO 3-cRy

temos T3 a venda por 13 500 contos ainda hoje, e te- mos T3 no Lumiar a venda ‘por 20 e poucos mil con- tos. Em Julho de 1989!

Os andares das Amoreiras tém mais carpintarias, tem acabamentos melhores. Na minha maneira de ver, a unica coisa que tem explicacéo é que houve uma valo- rizagéo muito grande do local, mas continuo a dizer que nao creio que haja la alguma transaccdo de um T3 por 40 000 contos ou acima; 30000 contos, até acredito. Agora nos escritdérios tenho a certeza — nds chegamos a vender escritérios a 80 contos/m2 e hoje vendem-se por 300 e mais contos/m”

O Sr. Octavio Teixeira (PCP): — Apesar de eu ter feito essa _referéncia,. nao. andei a apreciar. precos. Baseei-me numa carta da FENALU de 20 de Janeiro, em que faz a referéncia dos precos ao longo dos anos, quer dos chamados Alves Ribeiro, quer dos chamados CER — nao sei 0 que sao...

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Quer dizer Car- los Eduardo Rodrigues.

O Sr. Octavio Teixeira (PCP): — ... que depois ter- mina, dizendo: «Relativamente ao ano de 1988, as ven- das que foram feitas tiveram como valor médio para o T3 40.000 contos e para o T4 50 000 contos.» E a FENALU, nfo sei se a FENALU tem alguma coisa a ver com Alves Ribeiro. ..

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Nao; €é uma me- diadora. Em Janeiro de 1989? A FENALU diz que é 0 valor

dos...

O Sr. Octavio Teixeira (PCP): — «Relativamente ao ano de 1988, as vendas que foram feitas tiveram como valor médio para o T3 40000 contos e para o T4 50 000 contos.»

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Alves Ribeiro nao ha nenhum; disso nao tenho duvida.

O Sr. Octavio Teixeira (PCP): — Falta uma questao: qual foi a mediadora que fez a avaliacdo do... (Por nao ter falado ao microfone, nao foi posstvel-registar as palavras finais do orador.)

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Foi a Arena, de que € sécio o engenheiro Almeida Henriques ¢ a pes- soa que tem tratado de todos os assuntos burocraticos desta transacc4o, € o Sr. Dr. David.

Uma voz: — FE o Sr. Dr. Mario Martins David?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Conheco-o por Dr. David.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra-a Sr.* Deputada Odete Santos.

A Sr.* Odete Santos (PCP): — Sr. Engenheiro, gos- tava que explicitasse melhor uma referéncia que fez, que € a seguinte: disse que em Marco de 1988 recebe- ram 11 500 contos. Receberam em dinheiro?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Em dinheiro ou em cheque, com ‘certeza.

A Sr.* Odete Santos (PCP): — Relativamente a qué?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Ao andar da Francisco Stromp.

A Sr.* Odete Santos (PCP): — Receberam de outra pessoa a quem tinham vendido ja?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Por intermédio da Arena; recebemos da Arena, da mediadora.

A Sr.* Odete Santos (PCP): — Outra questdo que queria colocar era a seguinte: os andares de escritério que referiu em que andar se situam?

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Nao sao neste edificio. O lote 4 é sé de habitacdo; 0 lote 4, o lote 5 € 0 lote 6 so sé de habitac&o. S6 o lote 4 é que foi construido e vendido por nés; os outros lotes é que estao relacionados com a outra empresa, a CER (Car- los Eduardo Rodrigues).

As torres de escritérios sAo 0 lote 1, o lote 2.e0 lote 3. Nos construimos 0 lote 1 e 0 lote 2 e a CER construiu 0 lote 3. Sao. s6 escritérios, nao tém. habi- tacao.

A Sr.* Odete Santos (PCP): — Vejo aqui — nao te- mos-ainda a documentacgao completa, de qualquer ma- neira podemos adiantar — que a permuta deste andar das Amoreiras foi em direito de superficie.

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — A permuta?

A Sr.* Odete Santos (PCP): — Sim, pelo menos a escritura de Dezembro de 1988 refere que ha permuta e que € entregue...

O Sr. Engenheiro Vitor Ribeiro: — Isso é um as- sunto que nao sei explicar muito bem, mas no fundo é€ assim: o Empreendimento das Amoreiras é mais ou menos um triangulo e esta implantado numa drea de 24 300 m*; tem quatro. pisos de estacionamento, tem dois pisos de shopping — é 0 shopping de dois po- diuns,.ja acima do solo — e depois os prédios nascem em cima do shopping. Chamo bem a atencdo de que nao, sou técnico dessa especialidade. Por exemplo, os lugares de estacionamento, as arrecadacées sao, como se diz, fundeiros. Como estes prédios esto construi- dos em cima de uma outra construcdo, tiveram que ser por direito de superficie, mas direito de superficie per- pétuo.

A Sr.* Qdete Santos (PCP): — Perpétuo? Era isso que eu ia perguntar e ainda bem que ja dew a resposta.

O Sr. Engenheiro Vitor, Ribeiro: — Trata-se de di- reito de superficie perpétuo, o que é devido a uma questdo. técnica.

A Sr.* Odete Santos (PCP): — Mas a propriedade do solo nao & direito de ‘superficie...