O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

alectividado, 6 quo, exactamonce por so tcr arreigado

rofundarnente esse espirito, as pessoas corneçam [...J como

igo no roJatOrio, no sub palavras, é a uansmissão da

xperiência adquirida, das perguntas quo vão fazendo,

orque, ao contrário do que so possa irnaginar, näo estou

cnmdo atrás da secretária it espera quo as coisas choguem

té mirn. Faço reunlOes corn as possoas, falo corn elase

pareço de surpresa aqui, acolá e aldm, para eu proprio

abet — näo 6 para andar a fiscalizar nada — e sontir o

ulsar da máquina, saber a mundo quo me rodola e em

jue do algum modo tenho dc intervir a cada passona sua

cção quotidiana. Portanto, admito quo possa ter errado ao

longo do percurso, está fora de causa isso, mas procurci

rodear-rne do grandes caucelas para quo isso nuo

acontecesso ou acontecesso 0 minirno possIvel, 6 urna

realidade inquestionável. E croia, Sr. Deputado, quo nao

são palavras, 6 o coraçäo que está a falar 0 vivi a peito

todo este processo no longo dos aims.

Ha aqui urna questho quo näo pcrccbo rnuito bern, os

lucros passados näo são transrnissiveis

O Sr. Antonio Porningues de Azevedo (PS): —Os

projuizos acumulados. Isso foi urnaconsuitaçflo. Prcndia

-so corn a rnudança da empresa.

o Orador: —0 Sr. Deputado não estava aqui, croioeu, quando falei neste assunto. Rcpare, 6 quo estñ fora

do

causa quo são ernpresas distintas e quo não ha nenhuma

transrnissào desscs direitos dc reporte do prejuizos do

ernprosas distintas. Na altura ponsava quo era assirn, dcvia

tcr invostigado, porque tinha urn conhcciincnto da emprosa

desdo a meninico, sernpre conhcci a Carnpos c, corno se

tinha constituido em patrimOnio da UBP por daçao em

pagamonto (Burn todo), não sabia quo no actodo

transrnissão tinha surgido uma emprosa ex novo. Quando

tornoi consciëncia disso, é quo fiquci ciontc do quo esse

efoito não so podoria produzir em termos do reporto do

prejuizos, rnas de qualqucr maneira também acrescentei

quo em função da ovoluçao que o processo tcvo, eurna

voz dotectada essa situação concrcta [...} não tinha

importância nenhuma porque em todo este poriodu a

empresa tevo sompre lucros, portanto era indiferentoa

tributaçao em qualquor ano polo grupo B on poio grupoA.

Nao cornpreondi tambárn muito bern a questão quo

colocou, em quo disso quo ou tinha urn raciocinio

incomploto porquc näo penalizei a ilegalidade e quo tinha

implicaçOes näo sO na contribuição industrial, mas Lambérn

no imposto compiernontar; obviamonto dnha irnplicaçãoem

tudo. Contudo, como disse anteriormonte, não linhahavido

liquidaçuo, polo quo nada dostes impostos estava dofinido

em tcrmos do serern objecto de pagarnento it boca do cofre.

Portanto, a contradição quo sublinhou não existo, porque

näo era isso quo cstava em causa 0 muitO menos,

Sr. Deputado, a sua alirrnaçao do quo ou estaria a brincar

aos despachos. E evidonto quo não, p0550 näo tot side

suficionternonto fohz na expressão iiterdria do urn dcspacho,

mas tuna coisa é não ser suficiontornente fciiz o outracoisa

6 brincar aos despachos. E certamonto quo toveopor

tunidado do icr osse trabalho 0, ao lê-io, pódo vorificar

quo procuro sor cuidadoso. E, so fizcrrnos urna retrospectiva

sobre todos os despachos quo forarn dados ao longo dos

ültimos 20 on 30 anos, dificilmente so encontra urn

conjunto do dospachos corn a calor o a vivacidado —

peço dcscutpa, aqui poderao vet urn auto-ciogio —daquolos quo pudem sor vistas ao lunge do todo este

procosso que tonho conduzido.

37

Roiativarnento aos tdcnicos quo forarn fazer a prirneira

fiscaiizaçuo ii Carnpos, nüo conhoço as possoas, des

conhecia so eram oconornistas, por acaso näo são oco

nomistas. 0 quo nào quer dizer quo não tenha apreço polo

crabalbo das pessoas. Hojo já sci ofcctivarnonto — ama é

hoje, nAo era na altura — quo ate e uma pessoa dedicadano trabalho, ernpenhada e quo procura fazer as coisas co

rn

consciência. Alias, so dopois 6 quo tivo oportunidadodo

br o relatOrio global, e ate rnostra quo C urna pessoa corn

conhecimontos do litoratura, atC rofore uma posição

adopuida par urn prosidonte dos Estados Unidos,onfirn

mostra quo para etc a cultura nao 6 uma exprossãovã,

procura desenvolver a sua prOpria cultura, näo me peça C

quo it parlida saiba a qualidade de todas as pessoas,Os

seas conhecirnentos. 0 quo tenho, isso sirn, 6 a oxomplo,

e a Sr. Deputado, corno urna possoa quo conheceos

moandros fiscais, sabe, porfoitarnonto, de a cada passoas

fiscalizaçUos — ontão no passado erarn verdadoirarnonte

chocantes, corn falta do objoctividado, do rigor, as pessoas

sabiarn quo havia pouca capacidado do rosposta ou quo as

suns decisOes não scriam postas em causa — sororn fonte

do abuso. No fundo, o mecanisrno legal era do ml rnaneira

discricionOrio, prO-Fisoo, quo as pessoas nom tinham quo

so aprimorar nos seus conhocimentos o nas suas acçUesdo

fiscalizaçao pain fazor vir ao do cima urn trabalho em

profundidade, urn trabalho quo rcprosonto urn chequc-mato

para 0 coniribuinte, quo rica inquostionavoirnente batido

porante o rigor do crabalho foito.

0 Sr. Presidente: — V. Ex.a fez, agora, considoraçUes,

que, abCs, comprcendo, em rolação aos juIzos devalor

aprosentados, mas ha urn ponto quo suponhoser do

interesse geral e, antes do terminar a nossa rcuniäo, gostaria

do saber qual 6 o estado actual do processo?

Faço osta pergunta porque, na altura em quo V. Ex.’ foi

a Comissuo de Economia, Finanças e Piano, tivcmos urnainformaçâo. Dispomos dc urn rolatOrio quo tcce di

vcrsas

consideraçOes sobro 0 assunto, rnas era importan to conhecer

qual 6, nosto momonto, a situaçäo do processo? EstAan

mosrna on evoluiu? Coloco osta quostão sO pain sabermos

o que 6 quo ainda ostamos, do algum rnodo, adiscutir?

O Orador: — Houvo urn despacho numa darn quo nito

posso precisar, mas quo consta do rolatório. A empresa

toni sido notificada no prazo do 10 ou 15 dias—não sei

hem —, recebeu a notificaçao, estAo a decorror prazos o

eta pode, oventualmente, pretender irnpugnar 0 dospacho;

so o fizor — e nito tenho conhecimento disso —

0 Sr. Preskiente: — Não so sabo, ainda, so irnpugnou

ou não, ou so o fez orn terrnos do recurso contoncioso ...?

0 Orador: — Não rocorron no quadro da situaçflo,

porquo jC tinham passado Os prazos para 0 fazer.

So reeorrou, sorviu-se do outro mecanismo quo não aCa

impugnaçAo Ca matCria fixada, porque ossa 6 inquostionCvel

o as pessoas podiarn, clarainente

O Sr. Presidente: — Estâ proeludida cssa faculdade.

Suponho, portanto, que, no quo rcspcila a audiço doSr. Secreiário do Estado, chegCmos no tim.

Rosta agradecer a maneira como respondcu e a

disponibilidade quo manifostou em rolaçflo a todas as

perguntas quo foram formuladas. Provavolmente, em

relaçäo ao nosso inqudrito, ainda teromos ocasião do falar

uma vez mais, so for caso disso, mesmo na faso terminal.

DE JUL80 DE 1991

‘1

4