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4 | - Número: 032 | 2 de Junho de 2009

confiança e a estabilidade no sistema financeiro, suavizar o impacto da recessão e tonificar a economia de forma a retomar um crescimento sustentado.
Mas o que se torna absolutamente necessário é repensar o modo de funcionamento da economia mundial e, sobretudo, do sistema financeiro mundial para o tornar mais forte, mais honesto e mais justo.
Uma economia mundial forte passa por uma revolução (não apenas pela melhoria) dos sistemas de regulação, pelo regresso às boas práticas de gestão empresarial e pela promoção de um comércio internacional justo.
Uma economia mundial mais honesta exige mais transparência e integridade (valores completamente ausentes das práticas correntes do sistema financeiro que levaram ao desastre), passa por um combate sem tréguas à corrupção, à lavagem de dinheiro e à evasão fiscal.
Uma economia mundial mais justa exige políticas de promoção de emprego, de inclusão social, promoção adequada de saúde e de educação e, sobretudo, pela repartição dos benefícios do crescimento de forma mais equitativa, valorizando de forma mais justa o factor trabalho.
Façamos o nosso trabalho. Participemos activamente para que os nossos países promovam as mudanças necessárias que concorram para lançar os fundamentos de uma economia mundial mais forte, mais honesta e mais justa.»

Para além dos representantes nacionais, o tema em debate contou com o contributo do Representante do Secretário-Geral para os Direitos Humanos para Pessoas Deslocadas no seu próprio País, o Sr. Walter Kälin.

Participação

Delegações de parlamentos de 123 países participaram nos trabalhos da Assembleia.
Os membros associados participaram igualmente nos trabalhos, designadamente a Assembleia Legislativa África Oriental, Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Comité Interparlamentar da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África de Ocidental (CEDEAO) e o Parlamento latino-americano.
Os observadores compreenderam representantes:

— Do sistema das Nações Unidas: Banco Mundial, UNICEF, ACNUR, OIT, ONU, OTICE, OMS, OIAC, da Liga dos Estados Árabes, do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM); — Da Assembleia Interparlamentar da ASEAN, Assembleia Parlamentar Asiática (APA), Assembleia Parlamentar para o Mediterrâneo (APM), Assembleia Parlamentar da União da Bielorrússia e da Federação Russa, AWEPA, ASSECAA, Fórum AMANI, SADC, do Conselho Consultivo do Magreb, do Parlamento Panafricano, da União Interparlamentar Árabe, da União Parlamentar Africana, da União Parlamentar dos Estados Membros da Organização da Conferencia islâmica (UPMOCI); — Além das referidas, é de destacar que uma delegação do Congresso dos Estados Unidos esteve presente na qualidade de observador com o propósito de uma eventual reinscrição.

No total, 1193 delegados participaram na Assembleia, dos quais 597 parlamentares, 28 presidentes de parlamentos, 35 vice-presidentes e 165 mulheres (27,6 %).

Ponto de urgência

A 6 de Abril o Presidente informou a Assembleia sobre os pedidos de inscrição de um ponto de urgência na ordem de trabalhos da Assembleia, inter alia:

— A responsabilidade dos Estados em evitar o terrorismo transfronteiriço a partir dos territórios sob a sua autoridades (Índia);