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9 | - Número: 041 | 8 de Agosto de 2009

A democracia desempenha um papel vital nas soluções a longo prazo para os conflitos, e os parlamentares podem apresentar este aspecto. Este é um processo interactivo, e embora tenhamos de nos lembrar que a democracia não pode ser exportada, os valores democráticos podem ser importados. Temos um papel a desempenhar aqui. Os parlamentares também têm um papel crítico na ‗venda‘ de acordos ao público que pode ser, por vezes, céptico em relação a novos acordos.
De um modo geral, temos de trabalhar arduamente para assegurar que o diálogo entre os parlamentares na Assembleia permanece aberto e activo, independentemente das dificuldades que possam existir entre os governos e entre os governos e os seus parlamentares.
A OSCE tem um objectivo preciso: trazer estabilidade, segurança e liberdade de Vancôver a Vladivostoque. Se queremos mesmo cumprir o prometido, temos de perceber que novas ameaças também representam novas oportunidades de agir de forma inovadora.
O progresso requer trocas individuais. Então porque não criar na OSCE um vasto programa de intercâmbio de estudantes? Acredito que o intercâmbio de alunos Erasmus fez mais pela integração na Europa Ocidental do que qualquer um dos muitos tratados que foram assinados. Para construir uma segurança europeia genuína, deixem-nos criar novas possibilidades para os estudantes da zona OSCE, deixem-nos criar uma comunidade estudantil única – de Vancôver a Vladivostoque.
Neste último ano, a região da OSCE enfrentou vários desafios, incluindo uma guerra entre dois dos nossos estados participantes. Apesar de a OSCE permanecer o instrumento de segurança euro-atlântica mais flexível e receptivo, não fomos capazes de evitar as hostilidades. Temos de lamentar esse facto e ter a certeza que tal não voltará a acontecer. Neste contexto, gostaria também de expressar profundo pesar pelo facto de a Missão da OSCE na Geórgia ter sido obrigada a encerrar.
A nossa organização é um instrumento de diálogo político que assegura a paz, a segurança e a liberdade e tem de continuar a trabalhar para uma Europa segura e sem divisões. Neste contexto, apoio as propostas do Presidente Sarkozy e do Presidente Medvedev, para a realização de uma cimeira no âmbito da OSCE.
Recomendo a todos os Estados participantes que aproveitem esta oportunidade única. Deveríamos estar na linha da frente da mudança. Olhar para trás não é uma opção. A Guerra Fria pertence ao passado. Agora temos de usar um pensamento moderno para ultrapassar os actuais desafios. Para obter sucesso a longo prazo, precisamos de adoptar uma estratégia abrangente, no espírito da Acta Final de Helsínquia. Se queremos soluções efectivas para os problemas actuais, devemos esquecer a velha atitude ‗nós versus eles‘.
Candidatei-me ao cargo de Presidente por acreditar profundamente nesta organização. No nosso trabalho, focando a democratização, não podemos esquecer-nos nunca de ser fiéis ao espírito de Helsínquia, esse é um dos mais importantes objectivos da OSCE.
Muito obrigada pela vossa atenção, por me darem a oportunidade de estar aqui enquanto vosso Presidente. Tenho a certeza que estamos todos a aguardar pelos próximos dias aqui na nossa Sessão Anual em Vilnius. Os meus agradecimentos uma vez mais à Lituânia, por receber a nossa XVIII Sessão Anual.
Vamos todos fazer os possíveis para que se torne um enorme sucesso.‖

O Presidente Adamkus disse que a ligação entre segurança, democracia, respeito pelos direitos humanos e economia de mercado é essencial para qualquer sociedade livre e que a Lituânia tinha procurado seguir nesta direcção para aderir à União Europeia.
O Presidente do Parlamento lituano considerou que a Acta Final de Helsínquia continua válida, nomeadamente na defesa dos Direitos Humanos. Referiu ainda que o seu país era um ―membro activo‖ da comunidade euro-atlàntica e condenou a ―ocupação da Geórgia‖.
O Primeiro-Ministro Kubilius afirmou que as três dimensões da OSCE e os valores comuns dos Estados participantes são a base da cooperação futura.
O Sr. Landsbergis comentou a história recente do seu país e considerou que os princípios da OSCE foram fundamentais na luta pela independência da Lituânia.