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5 | - Número: 006 | 30 de Outubro de 2012

Participantes: Gianfranco Fini, Presidente da Câmara dos Deputados italianos Staffan de Mistura, Subsecretário de Estado dos Negócios Estrangeiros italianos Mario Boffo, Director para o Mediterrâneo e Médio Oriente Negócios Estrangeiros Samir Al’Qaryouti, Jornalista da Al’Jazeera, BBC News and France 24 Angelo Iacovella, Professor de língua Árabe e Literatura na Universidade Livre Roma Adnane Mokrani, Professor de Estudos Islâmicos e língua árabe no Instituto Pontífice Francisco Matte Bon, Diretor da Faculdade de Interpretação e Tradução da Universidade Livre de Roma Stefano Navona, Director do Documentário “Tahir Liberation Square”. (Biografias em anexo)

Participantes Membros da Comissão (anexo I): Parlamento Europeu (3 MPE): Malika Benarab-Attou (Os Verdes – França), Franck Proust (EPP– França) e Carmen Romero Lopez (S&D – Espanha).
Países do Sul do Mediterrâneo (4): Argélia, Marrocos, Líbano e Tunísia; UE Parlamentos Nacionais (11): Bulgária, República Checa, Estónia, Hungria, Itália, Letónia, Luxemburgo, Portugal – Deputado Eduardo Cabrita (PS), Roménia, Eslovénia e Suécia.

Detalhes: Depois da adoção da agenda (anexo II) e da ata da última reunião da Comissão (anexo III), o Presidente Gennaro Malgieri reiterou as prioridades da presidência de Martin Schulz da AP-UpM, nomeadamente através da sua redinamização. Nesse sentido foi pedido aos Presidentes das Comissões para limitar as suas recomendações a uma página, para serem elaboradas pela Presidência da cada comissão, para depois serem aprovadas pelos membros da respetiva Comissão. Agradeceu o trabalho do Deputado Eduardo Cabrita (PS) e do Parlamento português durante os últimos anos à frente da Comissão da Cultura da Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo.

Gianfranco Fini, Presidente da Câmara dos Deputados, referiu:
participação nesta delegação é um dos trabalho mais importantes da Câmara dos Deputados na área das relações internacionais; que a Itália tinha a Presidência do Bureau da AP-UpM quando do início da Primavera Árabe e por isso tem participado com particular entusiasmo nos seus trabalhos; durante este período têm-se testemunhado intensas reformas em países como a Tunísia, Marrocos, Egipto – pluralismo, realização de eleições e reformas democráticas; por outro lado, o que se passa na Síria evidencia o que pode correr mal; trabalho desta Comissão é particularmente importante para promover a nossa ligação intelectual entre ambas as margens do Mar Mediterrâneo: livros, cinema, jornalismo, o estudo de línguas, traduções – não só dos chamados clássicos mas também da literatura contemporânea; finalizou, referindo a importância de se discutir uma Carta de Valores Mediterrâneos para apoiar os esforços no sentido de aproximar ambas as margens do Mediterrâneo.

Staffan de Mistura, Subsecretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Itália, lembrou que a Primavera Árabe surpreendeu o Mundo pela sua espontaneidade. A Europa deve aumentar seu apoio à liderança em países, como o Egito, a Tunísia, a Líbia, que deram início a um processo de estabilização democrática. A Primavera Árabe foi liderada por jovens protagonistas na Tunísia, no Egito... Notou que em nenhuma das revoltas da "Primavera Árabe" se viu queimar bandeiras americanas ou israelitas. As exigências foram diferentes: democracia, oportunidades de emprego para os jovens.

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