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17 | - Número: 024 | 11 de Maio de 2013
Conversações com o Congresso dos EUA para reativar a adesão mantêm-se inalteradas, ou seja, não foram registados progressos; São Tomé e Príncipe é um dos países que não paga a sua quota há mais de dois anos tendo perdido o direito de voto; A proposta do Chile para o Secretário-Geral da UIP ser eleito de acordo com o princípio da rotatividade regional não obteve o apoio dos Doze Mais; Modalidade para a suspensão de um Parlamento de um país que “viola de forma grave os direitos dos seus cidadãos”; Nova estrutura das Assembleia plenárias anuais (cada uma com 4 dias de funcionamento) foi aprovada; Ponto de Urgência: o Reino Unido anunciou que iria voltar a apresentar o ponto de urgência já discutido na última Assembleia plenária sobre a situação dos refugiados na Síria. Esta proposta foi aprovada pelo Grupo; Foram aprovados os temas/relatores propostos pelos Doze Mais para as Assembleias futuras: Combate ao tráfico de drogas e crime organizado na 1.ª Comissão; Crescimento demográfico e desenvolvimento económico na 2.ª Comissão; e Despenalização da homossexualidade na 3.ª Comissão; Foi aprovada, por voto secreto, a adesão da Ucrânia ao Grupo dos Doze Mais. Propostas para a criação, no seio da UIP, de uma 4.ª Comissão sobre a cooperação UIP/ONU; Critérios para a nomeação do novo Secretário-Geral da UIP, tendo sido destacada a necessidade de experiência em trabalho parlamentar.

GRULAC +3 A reunião do GRULAC (Grupo da América Latina e Caraíbas) +3 (Portugal, Espanha e Andorra) contou com a presença do Deputado Guilherme Silva.
A abertura esteve a cargo do Presidente do Parlamento do Equador, Fernando Cordero Cueva, que deu as boas vindas aos participantes e anunciou que o tema em discussão nesta reunião GRULAC +3 seria “A boa governação, a crise na Europa e as economias emergentes na Amçrica Latina”.
O Vice-Presidente da República da Argentina, Amado Boudou, participou neste encontro. Informou acerca das consequências da crise económica argentina, sobretudo para os seus cidadãos; defendeu a promoção da igualdade e da cidadania; e a cooperação inter-regional na América Latina. Mencionou ainda a questão das Malvinas/Falkland. O Presidente da delegação espanhola na UIP, Deputado Ignácio Gil Lázaro, destacou a transparência, o bom governo e a responsabilidade por parte do Estado, e sobretudo dos eleitos, como fatores essenciais ao desenvolvimento. Referiu também a crise económica na Europa, a situação em Espanha e o futuro do Euro.
O Deputado Guilherme Silva afirmou que o tema escolhido para este encontro tinha uma grande atualidade.
Disse que não existe nenhum país que não necessite de recorrer ao crédito externo que se obtém nos mercados financeiros. O problema reside no facto de o sistema financeiro internacional ter “inventado” os produtos tóxicos que conduziram o mundo à atual crise. A globalização no sistema financeiro internacional deve ser regulada.
As crises devem ser prevenidas mas não se deve pactuar com desvios e corrupção porque existe uma crise profunda na democracia representativa já que os eleitos nem sempre estão à altura das suas funções. O eleitoralismo deve ser rejeitado e não se deve governar a pensar nas próximas eleições mas sim nas próximas gerações.
Devemos ainda resistir á “novidade” dos mçdia que condicionam a opinião põblica e que não são sufragados.
Um dos principais objetivos dos eleitos, e uma das suas maiores responsabilidades, é não deixar encargos para as gerações vindouras. O caso português é um exemplo nesta área já que os erros cometidos levaram à entrada dos credores e à recessão económica. Neste momento está a ser feito um enorme esforço para se evitar a repetição desta situação.
A Europa sempre se considerou como o “líder do mundo”. Este pressuposto já não faz sentido, pertence ao passado. Resta-nos agora otimizar recursos com a cooperação internacional e com as trocais comerciais.


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