O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

28 DE DEZEMBRO DE 2013

5

processo. Tudo é possível quando há suporte da cidade civil. Continuaremos o diálogo com a Ucrânia e estou

confiante que a Ucrânia pertence à Europa.

Concluiu referindo que a Europa continuará a investir na Parceria Oriental.

Mr. Igor CORMAN, Presidente do Parlamento da República da Moldova, disse que em 2009 foi lançada a

Parceria Oriental para promover o relacionamento entre a UE e os países vizinhos. O objetivo final é a adesão.

Depois da mudança política em 2009, o governo de Moldova teve de enfrentar muitos desafios. O Presidente

da Comissão Europeia reconheceu que Moldova atingiu todos os benchmarks. A integração europeia é um

caminho longo e complexo. Destacou a necessidade de lutar contra a corrupção e das alterações introduzidas

a nível da justiça. Relativamente à política de vistos, referiu a situação particular do país nesta matéria, dado

que muitos cidadãos moldavos têm já passaporte de outros países da UE por terem dupla nacionalidade.

Concluiu, dizendo que a escolha da Moldova é clara e está feita e conta com o apoio de todos.

Foi aberto o período de debate, tendo intervindo Mr. László Borbély, Roménia, que disse que temos de

apoiar os países que fizeram a escolha de participar na Parceria Oriental. Referiu ainda a crise financeira que

assola a UE e considerou que importava que fosse encarada e resolvida. Concluiu considerando que temos de

apoiar o povo da Ucrânia.

Mr Vital Rymasheuski, Bielorrússia, que destacou a dificuldade, que ainda existe em muitos países, de

participar a nível político, bem como em fóruns europeus.

Mr. Sérgio Sousa Pinto6, Portugal, interveio referindo que para a UE ter um papel, tem que ter uma visão

sobre si próprio, sobre o futuro, sobre o sentido deste projeto coletivo de integração.

Mr Konstantinos Tsiaras, Grécia, disse que o país apoiava o objetivo e o trabalho desenvolvido no quadro

da Parceria Oriental.

Ms Eleonora Cimbro, Itália, que disse que estavam conscientes da complexa situação que resultava da

pressão exercida pela Rússia sobre os países vizinhos.

Mr. Bernard Durkan, Irlanda, disse que a Irlanda está agora a emergir da crise que enfrentou e apresenta

indicadores muito positivos, mas, concluiu, não somos uma ilha e é fundamental o envolvimento de todos.

Mr Antonio Milososki, República da Macedónia, falou na situação na Bielorrússia e na Ucrânia.

Mr. Libor Roucek, do Parlamento Europeu, falou sobre o processo de integração europeia e da parceria

oriental, nos problemas que existem a nível de diversos países da UE e concluiu perguntando o que poderia

ser feito para ajudar países como a Moldova.

Mr. Josep Antoni Duran i Lleida, Espanha, que falou sobre os países da Parceria Oriental e disse que isto

era uma evidência da importância da UE. Todos os países da Parceria Oriental deveriam ser apoiados pela

UE mas chamou a atenção para os países a sul da Europa e mencionou ainda a dimensão mediterrânica da

Europa.

6 Seguimos com interesse e esperança os desenvolvimentos relativos à Parceria Oriental. A nossa própria consolidação democrática

deve muito à Comunidade Europeia. A Europa foi uma âncora democrática. A União Europeia tem um papel a desempenhar nos processos de consolidação democráticos. De forma a consegui-lo a UE tem de oferecer uma visão, politicamente comprometida com integração, solidariedade e cooperação, e as instituições europeias devem estar subordinadas à identificação e à prossecução do interesse comum. A UE tem de ser credível e coerente. Esperemos que os nossos parceiros orientais não observem com excessivo zelo e não identifiquem o que está a acontecer nos países da Europa do sul com o significado profundo do projeto europeu. Estes países estão a enfrentar medidas de austeridade cruéis e inefetivas que dão prioridade total aos credores em detrimento de quaisquer outros interesses e que podem conduzir ao colapso do Estado social e do próprio Estado.

O que os povos da Europa oriental querem é uma verdadeira democracia, um verdadeiro Estado de direito, não procuram novos senhores. Disse ainda que receava que as próximas eleições para o PE demonstrem a falência do projeto europeu. Infelizmente as dificuldades que estão a ser sentidas na Ucrânia, a tragédia económica da crise da dívida soberana/euro, o resultado do referendo no Reino Unido sinalizam a mesma falência que tem de ser tomada em consideração por todos os que estão verdadeiramente comprometidos com o ideal europeu