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28 DE DEZEMBRO DE 2013

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Mr. Giorgi Kandelaki, Parlamento da Geórgia, que disse que importava refletir a relação e o papel

desempenhado pela Europa e pela Rússia.

Ms. Angelien Eljsink, Holanda, que mencionou a evolução havida na Geórgia e na Moldova e disse que

esperava poder contar com a Ucrânia e a Arménia, amanhã.

Mr. Giorgi Baramidze, Geórgia, que falou igualmente na situação no seu país e na evolução havida.

Mr Justas Vincas Paleckis, do Parlamento Europeu, que falou na situação na Bielorrússia e manifestou

satisfação pela presença de representantes dos vários países da Europa oriental.

14:00 – 15:30 - O percurso da Ucrânia Mr Pat Cox, Parlamento Europeu, responsável pela missão de monitorização à Ucrânia, falou nos

desenvolvimentos havidos nos últimos anos no país. Sublinhou que a maioria do povo ucraniano, sobretudo os

mais jovens, defendia a criação de laços mais fortes com a Europa. Daí que a porta deva ficar aberta para a

Ucrânia. Não é claro qual o acordo que foi celebrado entre a Rússia e a Ucrânia, mas, disse, a UE, não

participará em “leilões” mas continuará um parceiro estável e de confiança.

Mr. Vitaliy Kalyuzhnyy, Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento da Ucrânia, disse

que o povo ucraniano elegeu a Europa e por isso o acordo de associação é tão importante para nós.

Reconheceu que a recente decisão de parar o processo de associação estava a prejudicar a imagem

internacional do país.

Mr. Vitali Klitschko, membro do Parlamento da Ucrânia, disse que depois de 22 anos da independência,

Ucrânia não pode ser totalmente independente. Não se podem suspender as decisões importantes porque só

agravam os problemas. Não queremos repressão, nem corrupção, porque tudo isso nos afasta da comunidade

dos países democráticos. Precisamos de apoio da UE para seguir o caminho da democratização. Os

ucranianos disseram que queriam um futuro europeu para o país. Referiu ainda que os argumentos

económicos para pararem o processo de associação eram meramente uma desculpa.

Mr Elmar Brok, Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu começou por

referir que os ucranianos lutam pela sua liberdade. Até há um mês pensava que o discurso que iria proferir

seria diferente, que seria assinado o acordo com a Ucrânia. Nós acreditamos na política de vizinhança. Quanto

tempo e energia dedicámos a ajudar os ucranianos? Temos que aprender essa lição e pagar o preço. No

futuro a UE terá de pensar de forma estratégica e usar todas as suas políticas de forma mais coerente, como o

comércio, energia e migração. O choque entre conservadores e pró europeus é preocupante. O acordo de

associação não deveria ensombrar a cimeira, considerou a concluir.

O debate foi iniciado por Mr. Borys Tarasyuk, Ucrânia, que disse que o que os ucranianos estão a defender

é o seu direito a decidirem. É estranho que se diga agora que o Presidente detetou falhas nos documentos. É

um fracasso das autoridades ucranianas. Milhões de ucranianos estão a dar o seu voto de desconfiança às

autoridades.

Mr. Petro Poroshenko, Ucrânia, falou nas milhares de pessoas na rua que exigem ser europeus, contra o

Presidente que não quer assinar e disse estar certo que mais cedo ou mais tarde será assinado.

Mr. Mustafa Dzhemiliev, Ucrânia referiu o Genocídio Ucraniano em que 5 milhões de pessoas morreram,

devido à política soviética, nunca tendo havido qualquer reparação.

Mr. Andrzej Galazewski, Polónia, interveio para afirmar que se trata de países independentes, pelo que não

precisam de autorização para assinar acordos.

Mr. István Pálffy, Hungria, que referiu que nem sempre há coincidência entre o que querem os cidadãos e

os políticos. Os políticos deviam preocupar-se a ajudar a gente da Ucrânia e não as suas elites.