O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

II SÉRIE-D — NÚMERO 11

6

11.00 - 13.00 – A perspetiva dos Países da Parceria Oriental Ms Ana GUŢU, Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Integração Europeia do Parlamento

da República da Moldova, começou por referir que a mudança de sistema não pode ser feita de um dia para o

outro. É um processo. Para o parlamento moldavo o acordo de associação representa uma oportunidade única

mas também um desafio. Falou na adoção da lei anti discriminação e disse estar convencida que a Cimeira

será um sucesso. A República da Moldova geograficamente integra a Europa, concluiu.

Mr Tedo JAPARIDZE, Presidente da Comissão de Relações Externas do Parlamento da Geórgia, disse que

a Geórgia está comprometida com a integração europeia e está preparada para Vilnius. É uma questão de

valores, mas também de história e de tradição. Agora precisamos de avançar ou, pelo menos aqueles que

estão condições de avançar, devem poder avançar. Todos sabemos que a discussão não é sobre comércio,

mas sobre identidade. Esperamos assinar o acordo, o que enviará um sinal forte no sentido de promover a

democracia interna. Diz-se que há pouco que possa acontecer na Geórgia que não tenha acontecido já.

Damos hoje um passo importante. Outros Estados fizeram opções diferentes, o que não deve ser dramatizado.

Em Vilnius a Europa terá menos do que esperava, mas isso não deverá ser visto como um obstáculo e espera

que a visão de uma Europa com a Rússia não esteja morta. Concluiu dizendo que tem também o sonho de ver

no país a oposição a ser tratada como o futuro governo.

Mr. Artak Zakaryan, Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros da Assembleia Nacional da

Arménia que afirmou que o aprofundamento da cooperação com a Europa é uma das prioridades da agenda

de relações externas da Arménia.

O debate iniciou-se com a intervenção de Mr. Anatoliy Liabedzka, da Bielorrússia que se apresentou como

representante da oposição e disse que a cerca de 30 km daqui está o círculo eleitoral que representa, mas a

distância é imensa em termos de direitos humanos e de cidadania. É importante que a mensagem seja ouvida

daqui, mas será que o que é ouvido é uma voz forte ou apenas um sussurro, perguntou. Disse que não há

eleições livres desde 1995 e ainda existem prisioneiros políticos. Contudo, frisou, a solução para besta

situação só pode ser encontrada em Minsk e não em Bruxelas ou Washington.

Mr. David Bakradze, Geórgia, que começou por dizer que a atitude da Geórgia quanto à integração na UE

é completamente clara. Geórgia é um país europeu e mais de 80% da população é favorável à integração

europeia. 2012 foi um ano muito importante porque pela primeira vez mudaram de governo através de eleições

livres e transparentes. Concluiu referindo que têm pela frente um segundo desafio, o convívio entre

vencedores e perdedores.

Mr. Vartan Oskanian, Arménia, que disse que gostaria que o Presidente da Arménia assinasse o acordo

amanhã, o que não irá acontecer. Porque é que a Arménia recuou praticamente no último momento?

Considera que deveria ser dada uma explicação ao povo arménio e à UE e referiu que o acordo poderia ser

assinado sem pôr em causa o relacionamento com a Rússia.

Mr. Lászlo Borbély, Roménia, disse que era importante ter medidas que acelerem as reformas económicas.

A UE deve apresentar medidas alternativas às propostas russas dirigidas especificamente a cada um dos

países.

Mr. Sérgio Sousa Pinto congratulou o Mr. Japaridze pela sua intervenção. Disse que a Lituânia ao acolher

este encontro, interpretava muito bem as suas responsabilidades europeias, e mencionou a ausência de

diversos países europeus que tinham obrigação de estar presentes, por razões históricas, económicas e

geográficas. Os portugueses, os espanhóis os gregos e os irlandeses que estão presentes, não têm interesses

nacionais em jogo. Estão aqui porque está em causa um interesse comum europeu: a estabilização

democrática dos países da fronteira oriental da Europa. Se a parceria com a Ucrânia não for bem sucedida

não poderão ser assacadas responsabilidades à Lituânia.