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11 DE JULHO DE 2015

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Os últimos anos foram prova de que as eventuais ameaças

à Paz mundial deixaram de estar exclusivamente centradas nas

tensões entre Estados.

Hoje essa visão tem de ser atualizada.

Hoje, guerras civis inorgânicas, limpezas étnicas e atos de

genocídio gratuito, alimentadas por ideologias que vão

grassando devido à ausência de esperança no

desenvolvimento dos Povos, estão, crescentemente, a tornar-

se as verdadeiras ameaças à Paz mundial do Século XXI.

O cada vez maior mercantilismo global de armamento,

associado a fenómenos de terrorismo, é hoje já uma ameaça e

uma acrescida e inadiável preocupação de Povos e de Governos.

Hoje temos de pensar mais numa Paz dentro de cada Comunidade e entre Povos, e não já apenas, nem

principalmente, da Paz entre nações!

Torna-se assim imperativo, às organizações internacionais encontrarem nova resposta para estes novos

desafios.

Essa resposta só pode ser COOPERAÇÃO! Cooperação em sentido lato, ou seja, através da criação de

uma verdadeira rede de interlocutores de diversas áreas de atuação como podem ser organizações da

sociedade civil, do setor privado, parlamentares, poder local, associações científicas, estabelecimentos de

ensino, ou outros.

As Nações Unidas, como o verdadeiro baluarte da Paz nos últimos 70 anos, devem, cada vez mais,

estarem abertas à participação e à contribuição ativa desses interlocutores.

O objetivo deverá ser a criação de uma verdadeira rede de interesses positivos, que visem a mitigação de

riscos globais que ameaçam a Paz entre os Povos.

Só através da dinamização dessa rede é que podemos ambicionar atingir os oito objetivos identificados na

Assembleia do Milénio. Sem atingirmos esses objetivos, não poderemos ter Paz entre Povos.

Tão global quão globais são as ameaças que enfrentamos.

Até poderemos ter Paz entre Nações, mas nunca entre Povos!

É através dessa atuação, em rede, que a Organização das Nações Unidas se identificará com o espírito e

promoverá a adequada globalização na resposta que a Comunidade Internacional dela espera.

Se a globalização criou oportunidades, também criou ameaças para as quais, na minha opinião, só uma

resposta global, e em rede, será eficiente.

O sentimento público de insegurança e vulnerabilidade por parte dos Povos dos diferentes Continentes é

crescente.

Temos de travar esse caminho, temos de conseguir transmitir o sentimento que a globalização beneficia

todos, e não só alguns, que as oportunidades são para todos os seres humanos, independentemente do lugar,

do país ou continente onde vivam, e não só para alguns.

A globalização do “bem“ e dos meios para a impor, é a melhor resposta aos “males” da globalização e das

ameaças que comporta para a Paz e Segurança.

O caminho para as Nações Unidas será o de encontrar uma nova Ordem Internacional robusta, associada

a princípios e práticas do multilateralismo, numa nova civilização global, e onde a diversidade do nosso mundo

se possa exprimir em toda a sua plenitude e riqueza.

Este espírito novo é fundamental para a Paz mundial — um bem de todos e em que todos se devem

empenhar!”

Na segunda reunião da Comissão Permanente, o MP D. Dawson (Canadá) moderou um debate sobre as

missões de campo da UIP. Na terceira reunião, a Comissão ouviu a MP C. Roth (Alemanha), MP E. Nursantz

(Indonésia) e MP L. Rojas (México), sobre a integração dos ODS nos respetivos parlamentos.

Estas reuniões contaram com a participação do Vice-Presidente da Delegação, Deputado Alberto Costa

(PS) e do Deputado Virgílio Macedo (PSD):