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19 DE JUNHO DE 2017

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O Vice-Presidente do Eduskunta da Finlândia, Arto Satonen, considerou que o Livro Branco sobre o futuro

da Europa não é uma proposta, mas sim um conjunto de opções que devem ser debatidas e que caberá aos

Estados Membros decidir o caminho a seguir. Aludiu às divisões existentes na União e recordou que a política

de coesão é fundamental para minorar as diferenças. Abordou a Política Europeia de Vizinhança, defendendo

que a União deve equilibrar o que pode oferecer com quilo que é necessário e é pretendido pelos parceiros.

Finalmente defendeu a manutenção de uma relação com a Turquia e com a Rússia, recordando que serão

sempre vizinhos da Europa.

O Presidente do Hrvatski sabor da Croácia, Bozó Petrov, advogou o respeito pelo Princípio da solidariedade

entre os Estados membros e defendeu que os fluxos migratórios não se resolvem apenas com o reforço de

fronteiras. Defendeu ainda a necessidade de consolidar a União e encontrar soluções para o futuro.

O Presidente do Parlamento do Chipre começou por referir que os problemas e os desafios estão todos

identificados e que importa debater as soluções e as ações. Defendeu que a União deve atuar sempre com base

nos seus valores, mas tem de ser pragmática na atuação.

O Vice-Presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, defendeu mais cooperação para evitar a evasão

fiscal; para garantir a regulação financeira; para combater as alterações climáticas; para combater migrações

ilegais; etc. Defendeu ainda o papel da União Europeia no âmbito do comércio internacional, considerando que

apenas a União pode garantir um comércio baseado em regras, que possa balizar a globalização: comércio livre

mas regulado. Finalmente, referiu que uma Europa unida deve ser baseada em valores, no Estado de Direito e

na liberdade de expressão, pelo que é necessário atuar dentro das fronteiras quando for preciso.

O Presidente do Poslaneká snêmovna da República Checa considerou que existem já declarações

suficientes sobre o que é preciso fazer, pelo que recordando o que está proposto, incitou a União a agir e a

apresentar as ações necessárias.

O Presidente do Senat da Roménia considerou que todos os Estados-Membros devem ter o mesmo peso e

o mesmo voto. Criticou a possibilidade de uma Europa a duas velocidades, defendendo que tal representaria

uma cortina de veludo, mas ainda assim uma cortina que separa povos e promove diferentes níveis de

desenvolvimento.

A Presidente do Nationalrat da Áustria considerou que a saída do Reino Unido da União Europeia é de

lamentar, pois significa que um Estado quis sair da União, que devia ser um projeto agregador. Aludiu à

globalização como uma oportunidade para a Europa.

A Presidente do Congreso de los Diputados de Espanha defendeu que a diplomacia europeia tem

desenvolvido um papel importante no mundo e que é respeitada. Aludiu à Declaração de Roma e defendeu o

aprofundamento da integração europeia. Defendeu ser necessário contribuir para uma Europa mais forte e que

se a Europa é uma potência mundial, tem que agir enquanto tal,

O Presidente do Parlamento helénico aludiu à Declaração de Roma como uma renovação dos votos

efetuados aquando da assinatura do Tratado de Roma, em 1957. Aludiu aos desafios que se colocam à Europa

internamente, mas como reflexos na política externa, dando como exemplo o terrorismo e o respeito pelos

direitos humanos. Abordou ainda a importância de uma Europa social.

O Presidente do Parlamento da Bulgária defendeu uma Europa mais interligada e mais próxima. Abordou

também a Declaração de Roma e defendeu um entendimento horizontal do princípio da solidariedade.

O Presidente do Országgyúlés da Hungria lamentou que o Livro Branco sobre o futuro da Europa ignorasse

as posições expressas pelo Grupo de Visegrad, bem como ignorasse o papel dos Estados Membros ou dos

Parlamentos nacionais. Criticou a Comissão Europeia por não respeitar os pareceres fundamentados

apresentados pelos Parlamentos nacionais (vulgos "cartões amarelos").

O Presidente da Comissão de Assuntos Europeus do Sénat de França, Jean Bizet, defendeu a liberdade de

circulação e o mercado único como duas das maiores vitórias do projeto europeu. Considerou que a saída do

Reino Unido é lamentável, sobretudo porque num mundo globalizado estar sozinho não é bom. Defendeu que

a União tem de dar passos decisivos, mas antes tem de escolher o caminho que deve prosseguir.

Referiu ainda que primeiro a União deve responder aos desafios e depois pensar em futuros alargamentos.

O Vice-Presidente do Parlamento da Turquia, Mehmet Akif Hamzaçebi, começou por esclarecer que a

adesão à União Europeia continua a ser um objetivo da Turquia e recordou que tradicionalmente a Turquia tem

estado virada para Ocidente e quer continuar a estar. Considerou que ser membro da União relaciona-se com

a partilha dos valores democráticos, direitos humanos e padrões europeus. Sublinhou que a Turquia é uma