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II SÉRIE-D — NÚMERO 1

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O Deputado da Comissão de Assuntos Europeus da Câmara de Representantes da Bélgica, aludiu à

necessidade de melhorar a resposta aos novos tipos de ataques terroristas que são preconizados pelos lobos

solitários, que são radicalizados pela internet e pelos media, defendendo “proteção, prevenção e combate” como

as etapas chave.

O Deputado do Parlamento de Malta, Edward Zammit Lewis, realçou a importância do Mercado Único Digital

para o crescimento económico.

O Vice-Presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Assuntos Europeus do parlamento de Chipre,

Nicos Tornaritis, aludiu ao novo falhanço das negociações para a reunificação de Chipre atribuindo a culpa à

intenção da Turquia de manter a possibilidade de intervenção em Chipre. Relativamente às prioridades da

Presidência, demonstrou o seu apoio.

A Presidente da Comissão Conjunta de Assuntos Europeus das Cortes de Espanha, Soraya Rodriguez,

concordou com as prioridades da Presidência e sublinhou a importância da dimensão social e do

aprofundamento da União Económica e Monetária.

O Vice-Presidente da Comissão dos Assuntos Europeus do Parlamento da Estónia, Jaak Madison, aludiu à

importância do acompanhamento pelos Parlamentos nacionais das negociações de saída do Reino Unido da

UE.

O Primeiro-Ministro da Estónia fez uma intervenção final, na qual comentou os temas abordados nas

intervenções, designadamente, o Brexit, a Europa social, o alargamento nos Balcãs e a Leste. Concluiu a sua

intervenção com uma palavra de esperança para o futuro: a União Europeia é o projeto de paz mais bem-

sucedido de sempre.

 Das start-ups às scale-ups – o potencial não utilizado da UE

A Diretora do Programa COSME para as PME’s da Direção-Geral para o Mercado Interno, Indústria,

Empreendorismo e PMEs da Comissão Europeia, Kristin Schreiber, considerou que não existe grande diferença

na regulamentação e na criação de start-ups entre a União Europeia e os Estados Unidos da América (EUA),

no entanto, neste último a capacidade de se transformarem em grandes companhias e sobreviver por muitos

anos é claramente superior. Considerou que a União enfrenta 3 problemas: o financiamento; o estabelecimento

de parcerias em termos de investigação e empresariais; e a excessiva regulamentação em termos laborais,

fiscais e de exportação. No entanto, considerou que a União tem vantagens que não estão ainda potenciadas,

por exemplo, enquanto os EUA têm apenas um hub: Silicon Valley, a UE tem vários hubs a funcionar ao mesmo

tempo em diferentes áreas. Concluiu, defendendo a necessidade de aproveitar as potencialidades.

O Vice-Presidente dos Guias MOVE, Sten Tamkivi, começou por referir que a Estónia é um país de start-

ups, tendo defendido que estas apenas vingam se existir um misto de raiva e perseverança. Retomado o

exemplo da Estónia, referiu que o investimento em start-ups vem essencialmente de fora da Estónia e defendeu

que não deve ser o Estado a investir a fundo perdido, pois ao Estado deve caber criar condições para o

surgimento das start-ups, designadamente, através do investimento em educação, motivando a curiosidade e

interrogação, bem como estimulando a abertura e a capacidade de inovar e arriscar. Considerou que apenas

sociedades livres conseguem inovar. Considerou que se devem proporcionar condições para os inovadores se

estabelecerem na Europa e proporcionar redes entre eles, bem como se devem facilitar as regulamentações

laborais entre Estados-Membros para permitir uma maior interação entre inovadores e garantir que não é mais

difícil contratar num outro Estado-Membro do que no próprio país.

O co-fundador da “perpetum mobile” e escritor, Ivo Spigel, começou a intervenção referindo o sucesso da

União Europeia na criação de programas e aplicações de música ou de jogos — claramente ultrapassando os

EUA. Considerou ser fundamental criar redes de criação de tecnologia em toda a Europa, porque atualmente

considerou que existem ilhas que não estão ligadas. Defendeu que os empregos criados na Europa se devem

essencialmente às novas empresas de high tech.

No período de debate intervieram vários Presidentes, o Presidente do Bundesrat da Áustria, Edgar Mayer,

considerou que este tema é fundamental para o relançamento sustentado da economia europeia.