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27 DE SETEMBRO DE 2017

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A representante da Comissão de Assuntos Europeus da Câmara dos Lordes do Parlamento do Reino Unido,

Baronessa Falkner, aludiu à China e a sua capacidade de, até 2025, poder ser a sede da maioria das empresas

globais. Concordou com a capacidade da União Europeia de criar start-ups, mas considerou que o maior desafio

é que após ganharem dimensão se mantenham na UE.

A Vice-Presidente da Comissão de Assuntos Europeus do Senado de França, Fabienne Keller, considerou

que a inovação não deve ser utilizada apenas no setor privado, mas também as administrações devem poder

adaptar-se e aproveitar essas inovações. Considerou que existe muito talento na Europa, mas o talento deve

poder desenvolver-se na Europa, pelo que defendeu a implementação da Estratégia Europeia para o Mercado

Digital. Finalmente, aludiu à importância da investigação na área da inteligência artificial, nomeadamente no

setor dos transportes.

O Presidente da Comissão de Assuntos Europeus do Tweede Kamer do Parlamento dos Países Baixos,

Malik Azmani, considerou que a inovação é fundamental para o futuro da Europa, mas que o desafio é perceber

como lá chegar. Deu conta do programa especial nos Países Baixos para impulsionar start-ups, que inclui um

programa especial de vistos para que os talentos possam mais facilmente trabalhar nos Países Baixos.

Defendeu que devem ser diminuídas as barreiras no espaço da EU para quem quer inovar e empreender.

A Presidente da Comissão dos Assuntos Europeus da Assembleia Nacional de França, Sabine Thillaye,

começou por referir que a primeira inauguração do recém-eleito Presidente de rança foi o maior campus de start-

ups da Europa: a estação F, o que demonstra que a França quer ter um papel nesta área. No entanto, considerou

que deve ser mantido um equilíbrio entre a liberdade de tráfico de dados e a confiança e a segurança da partilha

de dados pessoais. Concluiu referindo que o Digital encerra vantagens, mas também desafios que obrigam a

vigilância.

O Presidente da Comissão de Assuntos Europeus do Parlamento da Grécia, Anastasios Kourakis, aludiu à

situação grega, referindo que as start-ups são fundamentais para potenciar o crescimento económico.

O Presidente da Comissão de Assuntos Europeus do Parlamento da Bulgária, Kristian Vigenin, questionou

os oradores sobre a ligação com a educação e como promover os elementos que permitam dinamizar o caráter

inovador dos mais jovens.

A Vice-Presidente do Parlamento Europeu, Maired McGuiness, considerou que um dos maiores desafios é

ultrapassar o estigma do trabalho seguro para a vida e cultivar o espírito de empreendedorismo. Considerou

também fundamental a interligação entre diferentes áreas, dando como exemplo a interligação, no âmbito da

medicina, entre médicos, farmacêuticos e indústria. Retomou a questão já suscitada sobre o esforço que a China

está a empreender para dinamizar as start-ups e defendeu que a União tem de demonstrar capacidade para

responder.

A Presidente da Comissão de Integração Europeia do Parlamento da Geórgia, Tamar Khulordava, considerou

fundamental criar um ambiente que estimule o investimento estrangeiro e informou que a Geórgia ocupa

atualmente o 16.º lugar na lista mundial de melhores países para estabelecer negócios e atribuiu esse lugar a

diversas medidas tomadas pelo governo da Geórgia, nomeadamente, a reforma do sistema fiscal, que deixou

de tributar os dividendos não distribuídos.

A Presidente da Comissão de Assuntos Europeus do Sejm da Polónia, Izabela Kloc, partilhou a experiência

polaca na eliminação de barreiras para o estabelecimento de novas empresas, bem como o programa de

estímulo ao regresso de polacos e aos incentivos dados às empresas que se queiram estabelecer na Polónia.

A Deputada da Comissão de Assuntos Europeus do Parlamento da Estónia, Marianne Mikko, advogou que

a quinta liberdade da União Europeia deveria ser a liberdade de tráfego dos dados pessoais.

O Vice-Presidente da Comissão Conjunta de Assuntos Europeus das Cortes de Espanha, Pablo Casado,

aludiu à importância da redução das barreiras, mas também de manter a capacidade de inovação. Considerou

que a inteligência artificial deve ser debatida, bem como as alterações que irá provocar no mercado de trabalho.

Os oradores intervieram, no final, para comentar as diversas intervenções efetuadas, sublinhando a

importância não apenas de estimular a inovação nas start-ups, mas também nas empresas tradicionais, a

relevância de perceber como e que a China e a Índia se estão a colocar no xadrez do empreendedorismo

mundial e o caráter fundamental da educação para a criação de jovens inovadores.