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II SÉRIE-D — NÚMERO 8

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integração e recordou que existe uma lógica geográfica na integração uma vez que o país estaria virado para a

Europa desde as mais remotas eras.

Terminou, desejando que a Bósnia e Herzegovina pudesse, a breve trecho, representar um país com

segurança para os três povos que a constituem e um espaço de paz para toda a região.

3. Kosovo

O Deputado Memli Krasniqi salientou a perspetiva clara de adesão, ponto sempre fundamental nos debates

internos. Referiu o encorajamento da perspetiva europeia do discurso do estado da União do Presidente Juncker.

Continuou, recordando que, em 2017, o Kosovo tivera um ciclo eleitoral, que apenas terminara na semana em

curso, mas que o empenho na integração europeia se mantinha. Salientou a importância de garantir a livre

circulação no Espaço Schengen, através da eliminação do regime de vistos, uma vez que a situação de impasse

prejudicaria os cidadãos do Kosovo e da UE. Sublinhou que todos os cidadãos mereciam poder circular

livremente pelo espaço Schengen e que o Kosovo não podia ser a “ovelha negra” da Europa. Continuou,

referindo que o governo estaria a implementar a agenda da adesão, num processo de discussão interna, em

conjunto com o Parlamento e com a Comissão Europeia, com vista à identificação das principais áreas de

reforma.

Salientou a necessidade de remover barreiras ao comércio e recordou que, em 2017, haviam sido ratificado

acordos nesse sentido.

Terminou, deixando a ideia de que o diálogo deveria ter prazos e contornos claros, com a perceção de uma

perspetiva europeia clara, para se manter o entusiasmo interno nesse sentido.

4. Macedónia / Antiga República Jugoslava da Macedónia

O Deputado Artan Grubi recordou que, em, 2005, a Macedónia havia recebido o estatuto de adesão, mas

que, volvidos 12 anos, haveria apenas um acordo condicional para o início das negociações da adesão à UE.

Referiu que o país tem feito o seu “trabalho de casa”, levando a cabo eleições livres e havendo um claro

apoio ao caminho europeu. Mencionou, ainda, as reformas do setor judicial e administrativo, a eleição dos juízes

do Tribunal Constitucional e um novo procurador. Espera, assim, que no termo destes esforços, a

condicionalidade possa ser levantada.

Continuou, comunicando que, até ao final do ano, o Parlamento deveria ratificar o acordo de boa vizinhança

recentemente celebrado com a Bulgária, esperando que tal contribua para ultrapassar algumas situações, como

a que se coloca com os “vizinhos do sul” devido ao nome do país.

Concluiu, sublinhando que a UE não estaria completa sem a Macedónia, pelo que agradecia a oportunidade

de aderir, devendo os esforços nesse sentido ser conjuntos, porque “todos somos Europa!”.

5. Montenegro

O Deputado Adrijan Vuksanović começou por se congratular com o facto de haver uma previsão de data

de adesão (2025), avançado pelo Presidente Juncker, embora expressando o desejo de antecipação dessa

data. Continuou, referindo que cada Estado deveria ser avaliado pelos seus próprios resultados e, cumpridos os

critérios, deveria ser possível entrar na UE. Referiu, ainda, que osa acordos de Berlim eram, igualmente, uma

forma de apoiar os B.O.

Quanto às negociações, recordou que o Montenegro havia já aberto 28 capítulos de negociação, estando

três encerrados. Sublinhou que o caminho europeu merecia o consenso geral do poder político e da sociedade

e que o Montenegro não fazia parte do problema, mas da solução, partilhando os valores da UE. A este

propósito, recordou que, durante a guerra, o país havia sido o único a manter a paz, acolhendo os vizinhos,

apesar das próprias dificuldades económicas. Referiu-se ao Montenegro como sendo um país generoso, com