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31 DE JANEIRO DE 2018

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boas relações com os vários povos e etnias e preservando as diversas identidades das diferentes comunidades

que o compõem.

Terminou, solicitando o apoio de todos para a institucionalização da integração europeia.

6. Sérvia

O Deputado Milorad Mijatovic congratulou-se por, pela primeira vez, haver uma data de adesão em

perspetiva. Referiu que boas relações conduziam à prosperidade económica, pelo que todos deveriam trabalhar

em conjunto para a concretização do objetivo de transformar toda a região num espaço de paz e de

prosperidade. Reiterou que a adesão à UE era uma opção estratégica, para a qual não haveria alternativa.

Recordou que, em 2014, se procedera à abertura de 10 capítulos de negociações, tendo-se encerrado dois

em 2015, sublinhando que, no plano técnico e administrativo, a Sérvia estaria pronta para assumir as suas

responsabilidades.

Referiu-se à “fuga dos jovens”, como um problema transversal a toda a região, acrescentando que teriam de

ser levadas a cabo as reformas para criação de condições de vida para que os jovens se mantivessem nos

territórios. Continuou, sublinhando que, naquele contexto, os diversos projetos financiados pela UE assumiam

fundamental relevância.

Terminou, salientando a importância das boas relações de vizinhança e cooperação e deixando a promessa

de empenho da Sérvia para que a região dos B.O. integre, rapidamente, a comunidade de povos europeia.

II- Perspetivas da integração europeia e do processo de adesão

O segundo painel teve início com uma intervenção da Deputada Keit Pentus-Rosimannus, Deputada do

Parlamento da Estónia, país detentor da presidência do Conselho no segundo semestre de 2017.

A oradora afirmou que a presidência estónia tinha o alargamento como prioridade e que a perspetiva do

alargamento continuava a ser uma importante ferramenta para implementar reformas naqueles países. Reiterou

que uma Europa segura e próspera teria de incluir a participação dos países dos B.O.

Continuou, mencionando que a UE não estava interessada num processo divergente e que a dimensão de

segurança não poderia ser arredada do debate sobre o alargamento.

Prosseguiu, afirmando que presidência estónia esperava fechar alguns capítulos com a Sérvia e o

Montenegro. Quanto à Macedónia, referiu apoiar os compromissos do governo. Em relação à Albânia, recordou

que o país estava a caminho da abertura do processo de adesão, sendo necessário um claro combate à

criminalidade organizada. Em relação á Bósnia e Herzegovina e ao Kosovo expressou o desejo de que os

respetivos governos fizessem mais esforços de reformas. Salientou, ainda, a importância da resolução da

questão dos vistos com o Kosovo.

Terminou, recordando que o papel da comunicação na estratégia do alargamento não deve ser subestimado

e alertou para a necessidade de se evitar uma linguagem excessivamente tecnocrática, que tende a afastar os

cidadãos.

De seguida, foi dada a palavra ao Deputado Hristo Gadzhev, da Assembleia Nacional da Bulgária, país que

deterá a presidência do Conselho subsequente, no primeiro semestre de 2018.

O orador enumerou as prioridades da presidência búlgara, entre as quais se conta o alargamento.

Reconheceu as dificuldades das reformas a caminho do Estado de Direito, democracia e liberdade. Referiu-se

ainda às boas relações vizinhança, como elemento essencial para a adesão à UE.

Mencionou a cimeira que terá lugar no mês de maio de 2018, da qual se esperavam avanços para os diversos

processos de adesão e que constituía um claro sinal de que os países dos B.O. têm uma perspetiva europeia

Recordando o discurso do Presidente Juncker sobre o estado da União, reiterou que, em 2018, a Comissão

Europeia iria propor o início dos processos de adesão da Sérvia e o Montenegro. Desejou que a Albânia

continuasse a fazer progressos nas suas reformas internas e congratulou-se com a perspetiva europeia para a

Bósnia e Herzegovina. Quanto ao Kosovo, desejou uma rápida solução da questão dos vistos.