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10 DE NOVEMBRO DE 2018

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destacou que a UE não deveria hesitar em apoiar, tanto financeira como institucionalmente, a conectividade de

infraestruturas e transportes, bem como a conectividade digital e socioeconómica. O facto de 73% do volume

total do comércio internacional dos Balcãs Ocidentais estar com os países da UE mostrava o nível de integração.

Afirmou a sua crença firme que um trabalho mais árduo sobre a integração não deveria ser substituído por

nenhuma união personalizada dos Balcãs Ocidentais. Acrescentou ainda que o processo de adesão e própria

adesão não deveria ser um objetivo final, mas sim um instrumento para a criação de instituições e fortalecimento

socioeconómico, que não pararia quando um país se tornasse membro de pleno direito da UE.

Terminou a sua intervenção, instando os outros Parlamentos / Câmaras a garantir uma avaliação individual

dos progressos e uma abordagem individual de cada candidato e potencial candidato nos Balcãs Ocidentais.

No período de debate que se seguiu intervieram 37 participantes, muitos dos quais felicitaram a Presidência

búlgara pelo sucesso em dar um novo impulso à política de alargamento e à situação dos Balcãs Ocidentais,

realçando a sua importância para a paz e prosperidade na região, mas também para a UE.

Usaram da palavra:

Jean BIZET (Sénat, FR) reconheceu a preocupação e a disposição dos países dos Balcãs Ocidentais em

aderir à UE, mas também o facto de a região estar cercada por vários Estados que não estavam interessados

na segurança e estabilidade da região, como a Turquia e a Arábia Saudita.

Danuta HÜBER (Parlamento Europeu, PE) declarou que o processo de alargamento não estaria completo

sem os Balcãs Ocidentais. Respondendo a preocupações relacionadas com uma maior integração da região,

argumentou que havia mais jihadistas provenientes dos Estados-membros do que da região dos Balcãs

Ocidentais, mesmo que a perceção nos Estados-membros fosse diferente.

Peter LUYKX (Chambre des représentants, BE) acrescentou que os Balcãs Ocidentais eram importantes

para a segurança da Europa, sendo essencial que isso fosse explicado aos cidadãos e países europeus, sem

se precipitar num alargamento mal organizado, que prejudicaria ambos os lados.

Midasugas PUIDOKAS (Seimas, LT) afirmou ser importante para a região dos Balcãs Ocidentais resolver

questões bilaterais, saudando o pacote de alargamento da UE, bem como as negociações de abertura da

Comissão com a Antiga República Jugoslava da Macedónia e o Montenegro.

O Sr. Deputado João Pinho de ALMEIDA congratulou a presidência búlgara por ter eleito a questão dos

Balcãs Ocidentais como prioridade estratégica, realçando as suas relevantes questões históricas e geográficas,

assim como a importância da paz e da prosperidade na UE. Salientou que em cada processo de alargamento a

UE é confrontada com desafios, tais como fortalecer o conjunto da UE e beneficiar os Estados que aderem.

Concluiu, reforçando que na UE deveria haver uma abertura sincera e consequente e da parte dos Estados que

pretendem a adesão, conseguir concretizar os objetivos, cumprir os requisitos e fazê-lo de forma eficaz. “Se

assim for, venceremos de facto este desafio.”

Piotr APEL (Sejm, PL) afirmou que uma discussão séria sobre quaisquer preocupações é necessária, bem

como o apoio comprovado da UE e seus Estados-membros.

Richárd HÖRCSIK (Országgyűlés, HU) salientou que, enquanto os Balcãs Ocidentais não pudessem aderir

à UE, a unificação da Europa não estava concluída.

Tibor BANA (Országgyűlés, HU) apontou para a questão das minorias nacionais, especialmente na Sérvia.

Simon SUTOUR (Sénat, FR) sublinhou a importância de manter uma possível data de adesão em 2025. Ao

mesmo tempo, manifestou também a sua preocupação pela difícil situação no Kosovo, assim como na Bósnia

e Herzegovina.

Dragan SORMAZ (Narodna Skupština, RS) acrescentou que a ideia de 2025 ser um possível ano de adesão

criava um forte incentivo para os países candidatos.