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10 DE NOVEMBRO DE 2018

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para o mesmo. No entanto, como signatária da declaração de Sófia, a Espanha estava comprometida com o

desenvolvimento e a prosperidade dos Balcãs Ocidentais e apoiava a perspetiva da integração europeia.

Genc POLLO e Klajda GJOSHA (Kuvendi i Shqipërisë, AL) manifestaram a esperança de uma decisão

positiva sobre a Albânia no sentido de abrir as negociações de adesão durante a próxima reunião do Conselho

Europeu, pois seria vital para consolidar a democracia albanesa, o Estado de direito e reforçar as instituições.

Elisa SPIROPALI (Kuvendi i Shqipërisë, AL) acrescentou que a Albânia criou um impulso positivo no último ano,

enfatizando a localização histórica e reivindicando uma forte identidade europeia da Albânia.

Pia KAUMA (Eduskunta, FI) felicitou a Albânia e Montenegro pelos progressos realizados nos domínios do

Estado de direito e da segurança, apelando à CE para o início das negociações.

Conde de Kinnoull, Hon. Charles HAY (Câmara dos Lordes, RU) prometeu que o Reino Unido continuaria

a apoiar a discussão sobre a adesão dos Balcãs Ocidentais à UE, mesmo depois do Brexit, lembrando as

delegações presentes da Cimeira dos Balcãs Ocidentais a realizar em Londres, em julho.

Ekaterina ZAHARIEVA agradeceu a todas as delegações que tomaram da palavra, salientando que a

prioridade para os Balcãs Ocidentais era muito importante, especialmente quando se centrava na luta contra o

crime organizado e a corrupção e no estabelecimento do Estado de direito. No que diz respeito à cronologia da

abertura dos diferentes capítulos, declarou explicitamente que os capítulos 23 e 24 deviam ser abertos no início

do processo de negociação e encerrados no final, pois os capítulos mais sensíveis levavam mais tempo para as

reformas. No final de sua intervenção, sublinhou que era o momento certo para os adotar os próximos passos,

ainda que houvessem algumas fontes de preocupação.

Nikola DIMITROV lamentou as críticas dos membros da oposição grega, afirmando que o acordo entre a

Grécia e a antiga República Jugoslava da Macedónia tinha sido uma capitulação nacional. A Europa fora feita

essencialmente com o objetivo de integração europeia. Acrescentou que, como Robert Schuman havia dito uma

vez, a Europa não poderia ser construída num dia e com um único plano. Sublinhou também que iniciar as

conversas não significava adesão, lembrando que havia um período de dez anos entre estas etapas.

Domagoj Ivan MILOŠEVIĆ salientou firmemente o facto de que, para uma UE estável, segura e próspera, a

integração, a conectividade e o futuro alargamento com os Balcãs Ocidentais eram do interesse de todos.

Sessão 3 – Pilar Europeu dos Direitos Sociais - construir uma Europa mais inclusiva e mais justa

Oradores: Luca JAHIER, Presidente da Mesa do Comité Económico e Social Europeu (CESE); Marcel

HAAG, Diretor de Coordenação de Políticas, Secretariado Geral, CE; Ľuboš BLAHA, Presidente da Comissão

de Assuntos Europeus do Conselho Nacional da República Eslovaca;

Moderador: Katia VLADIMIROVA (professora);

Presidente: Polina TSANKOVA-HRISTOVA, Membro da Comissão de Assuntos Europeus e da Supervisão

dos Fundos Europeus, Assembleia Nacional da Bulgária (Narodno Sabranie).

A presidente da sessão, Polina TSANKOVA-HRISTOVA, membro da Comissão de Assuntos Europeus e da

Supervisão dos Fundos Europeus (Narodno Sabranie) sublinhou a importância deste tema no contexto do atual

debate sobre o futuro da Europa. Na sua opinião, o reforço positivo da Europa social aumentou a sensibilização

dos cidadãos para os benefícios do projeto europeu. Mencionou o apoio da Bulgária à implementação do Pilar

Europeu dos Direitos Sociais, que descreveu como uma responsabilidade conjunta da UE e dos Estados-

membros, tendo em conta as diferenças nos Estados-membros e o princípio da subsidiariedade e da

proporcionalidade. A implementação bem-sucedida permitiria à UE manter e ajustar o seu modelo social às

mudanças nas relações laborais. Sublinhou ainda os esforços da Presidência búlgara neste domínio, incluindo

nas discussões sobre o futuro QFP.

Katia VLADIMIROVA, Docente da Universidade de Economia Nacional e Mundial e da Universidade Nova

búlgara, moderadora da sessão, argumentou que o desenvolvimento de uma Europa social cria as bases para

uma UE mais forte, proporcionando melhores condições de vida e de trabalho aos cidadãos europeus, enquanto

lutam contra a economia informal. Enfatizou a necessidade de garantir a justiça social através da partilha de

recursos e reduzindo as divergências entre as regiões e os grupos sociais da UE. Referiu-se às elevadas