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II SÉRIE-D — NÚMERO 4

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Siegbert Frank DROESE (Bundestag, DE) salientou que apenas um terço dos Estados-membros

considerava que a adesão era uma possibilidade real para 2025, ainda que o Presidente Juncker a considerasse

como um dado aceite. Neste contexto, o instrumento de parceria privilegiada também deveria ser apresentado.

Liliana TANGUY (Assemblée Nationale, FR) sublinhou que os Balcãs Ocidentais não poderiam ser mantidos

à porta da UE para sempre.

Bojan KEKEC (Državni Svet, SI) referiu-se aos muitos problemas da região e aos numerosos conflitos que

surgiram. Ainda assim, o Državni Svet desejava garantir que o processo de alargamento continuasse, uma vez

que era o maior instrumento para uma maior estabilidade.

Gabriela CREU (Senat, RO) destacou o poder transformador da adesão, embora reconhecendo que não era

uma solução para todos os problemas internos. Afirmou também que os países que se preparavam para aderir

à UE certamente se juntariam a uma União transformada quando alcançassem a adesão.

Mariia IONOVA (Verkhovna Rada, UA) expressou a esperança de uma política de portas abertas para países

com intenção da Parceria da Europa Oriental. Solicitou também à COSAC para iniciar emendas relevantes no

Regulamento Interno, para que os países convidados não precisassem solicitar a cada presidência a

participação nas respetivas conferências e reuniões. Terminou a sua intervenção agradecendo à UE e aos seus

Estados-membros as sanções contra a Rússia.

Anne LOUHELAINEN (Eduskunta, FI) apelou a uma melhor tomada de decisões e menos burocracia na UE,

especialmente respeitante ao tema dos Balcãs Ocidentais. Desejou que os países que negociavam a adesão

tivessem muita coragem para desenvolver o seu estado de direito e aumentar a confiança na tomada de

decisões democráticas.

Bernard DURKAN (House of Oireachtas, EI) declarou o forte apoio ao processo de alargamento, pois, de

outro modo, poderiam recorrer a outras alianças. O projeto europeu foi o primeiro e maior processo de paz e

deveria ser permitido continuar.

Várias delegações felicitaram a Grécia pela assinatura do acordo com a antiga República Jugoslava da

Macedónia, pondo fim à disputa pelo nome, dando um passo positivo na direção certa. Angelos VOTSIS (Vouli

ton Antiprosopon, CY) afirmou o forte apoio de Chipre nesta matéria, sublinhando que o acordo deveria ser

saudado por todos os Estados-membros. Apontou também críticas à Turquia na procura de aumentar o seu

poder na região dos Balcãs Ocidentais. Ioanneta KVVADIA (Vouli ton Ellinon, GR) realçou a assinatura do

acordo como uma decisão histórica de maneira a superar duas posições nacionais. Declarou que a questão das

fronteiras marítimas não era da exclusiva responsabilidade dos Estados-membros gregos, italianos e espanhóis.

Stefan SCHENNACH (Bundesrat, AT) acrescentou que o acordo mostrou que mais progressos poderiam ser

alcançados se as ideias nacionalistas dos Balcãs Ocidentais pudessem ser superadas. Sublinhou ainda que a

região dos Balcãs Ocidentais sempre foi um debate central na Áustria, apelando a todos os Estados-membros

para que reconhecessem o Kosovo como país.

Maximos CHARAKOPOULOS (Vouli ton Ellinon, GR) criticou o facto da resolução da questão do nome ter

sido contrária a muitas opiniões dos cidadãos gregos, não resolvendo nenhum problema. Um novo alargamento

deveria ocorrer apenas se não comprometesse a coesão da UE.

Vaclav HAMPL (Senát, CZ) afirmou que ambas as câmaras checas eram a favor de um alargamento da UE

aos Balcãs Ocidentais, pois estavam convencidos de que a paz e a estabilidade na região eram do interesse

comum. Anunciou o apoio checo ao novo nome da antiga República Jugoslava da Macedónia, pois reforçava o

espírito de compromisso.

Jaak MADISON (Riigikogu, EE) sublinhou que deveria ficar claro que as reformas que a UE pretendia eram

para o bem da região dos Balcãs Ocidentais. Os Estados-membros, bem como as instituições, deveriam chegar

a acordo sobre o rumo que a UE estava a seguir antes de prometer aos países que poderiam entrar na UE.

Instou a delegação austríaca a continuar com este tema durante a próxima presidência.

Concepción DE SANTA ANA FERNÁNDEZ (Cortes Generales, ES) realçou que a Espanha era contra a

inclusão do Kosovo no processo de alargamento e contra o “formato dos Balcãs Ocidentais 6”, por incluir os

países da região e o território do Kosovo. Apesar de não existir uma base jurídica ou institucional subjacente a

esse formato, apelou a uma distinção clara entre o processo de alargamento e a estratégia política para os

Balcãs Ocidentais, salientando que o alargamento deveria centrar-se nos países adequadamente preparados