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6 DE AGOSTO DE 2019

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convicção quanto a futuros alargamentos. Terminou elogiando o papel da Geórgia na sua aproximação à UE,

apelando à sua união.

Sessão I: Dez anos de Parceria – Semeando sementes em bom solo

A moderação deste painel ficou a cargo de Nik Gowing, contando com a intervenção de Jacek Czaputowicz,

Ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Margot Wallström, Vice Primeira-Ministra da Suécia, Ekaterina

Zaharieva, Vice Primeira-Ministra para a Reforma Judicial e Ministra dos Negócios Estrangeiros da Bulgária,

Tomás Petrícek, Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Checa e Claudia Roth, Vice-Presidente do

Bundestag.

Destacam-se das intervenções dos oradores as referências aos objetivos alcançados pela Parceria Oriental,

a necessidade de continuar com este programa e até estendê-lo a diferentes áreas, com o objetivo de tornar os

Estados parte da UE, mantendo essa aspiração. Referiram-se os acordos de associação estabelecidos, a

mobilidade dos estudantes e a alteração da perceção dos cidadãos dos países da Parceria relativamente aos

valores europeus. Foi ainda discutida a influência da Rússia nos países da Parceria, nomeadamente na Geórgia,

as dificuldades com partidos antidemocráticos, extensiva aos Estados-Membros, que compromete o estado de

direito e a estabilidade da UE.

As questões colocadas centraram-se na dificuldade de confiança dos cidadãos na classe política e

comunicação social, os acordos de adesão e a sua negociação, o futuro da Parceria Oriental, competição

geopolítica e a sua relação com a democracia, quais os benefícios da Parceria para os cidadãos.

Sessão II: A vida depois da associação – Em busca de um objetivo maior

Na sessão moderada por Steven Blockmans, David Zalkaliani, Ministro dos Negócios Estrangeiros da

Geórgia, referiu-se aos desafios da UE e ao seu orçamento, à dificuldade de criação de boas condições para

falar sobre o alargamento, deixando claro que isso não desencoraja a Geórgia. Frisou que continuariam a

desenhar uma estratégia para desenvolver o país nesse sentido, tendo já produzido diversos roadmaps e

concept papers que descrevem como podem ficar mais perto da UE, preparando funcionalmente o país.

Intervieram ainda Jadranka Joksimovic, Ministra para a Integração Europeia da Sérvia, colocando a

questão prévia sobre se a política de alargamento deve fazer parte da política externa da UE ou da sua política

interna, comum. Mencionou que a Comissão criou uma estratégia de alargamento credível, que inclui a Sérvia

e o Montenegro como os primeiros candidatos a aderir à UE, não sendo esta uma promessa mas si uma

oportunidade. Destacou também a necessidade de cumprimento de obrigações por parte da Sérvia e

credibilidade como a palavra de ordem, diferenciando claramente o processo de associação e o processo de

alargamento; Audun Halvorsen, Secretário de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Noruega,

aludiu a questões relativas às alterações climáticas, acesso ao mercado europeu, participação em programas,

aplicação das quatro liberdades, cooperação com o espaço Schengen, entre outros, destacando sobretudo que,

para a Noruega, o acordo com a UE funciona muito bem e que a forma EFTA poderia ser usada em todo o seu

potencial, podendo funcionar para casos como o da Geórgia na situação de pré-adesão; Peter Szijjártó, Ministro

dos Negócios Estrangeiros e Comércio da Hungria, pronunciou-se a favor do alargamento, referindo que a falta

de feedback positivo desencoraja os Estados a aderir à UE. Mencionou ainda que o programa da Parceria

Oriental deveria ser mais abrangente, mais sério e evoluir, assim como o processo de alargamento. Defendeu

que a UE pode tornar-se mais forte através de mais Estados-Membros e mais fortes; Pavel Fischer, Presidente

da Comissão de Negócios Estrangeiros, Defesa e Segurança do Senado da República Checa focou o conflito

com a Rússia e as questões com a Ucrânia, bem como a necessidade de criar um espaço preparado para estes

conflitos, apoiando a situação da Geórgia.

Durante o período de debate, as questões centraram-se maioritariamente na situação da Geórgia e da

Ucrânia face à Rússia e à necessidade de manutenção de sanções.