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6 DE AGOSTO DE 2019

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similaridade com a Geórgia, iniciativas na área da energia, educação e a importância do tema para a UE; e ainda

Michael Gahler, Deputado ao Parlamento Europeu, que aludiu à importância do diálogo político nesta situação.

No período de debate que se seguiu, as questões focaram os problemas no Mar Negro e a dependência da

sua resolução dos problemas, primeiro, nos Estados, o cumprimento de obrigações por parte da Turquia e as

violações à convenção de Montereux, as oportunidades ou problemas que a China representa, a importância da

NATO na região e a autonomia na área de defesa.

Sessão noturna: Para ameaças modernas, respostas modernas – A paz em tempo de ameaças

híbridas

Nesta sessão, moderada por Brian Whitmore, Vicenzo Coppola, Diretor da Capacidade Civil de

Planeamento e Condução do SEAE, Mihnea Motoc, Chefe-Adjunto do Centro europeu de Estratégia Política e

Rosa Balfour, investigadora, referiram-se às ameaças híbridas, ao significado de ações militares cinéticas e

não cinéticas, o contexto geopolítico e o conflito sistémico entre o oeste e a Rússia, a necessidade de

alargamento da definição de segurança. Foram ainda abordados problemas como a polarização, corrupção e

branqueamento de capitais, o uso de softpower e as aprendizagens que se retiram da experiência da Geórgia,

como democracia em transição. Foi também mencionada a NATO e as declarações assinadas com a UE, a

importância das ameaças híbridas e da comunicação estratégica, a cibersegurança e a desinformação.

Sessão VI: Discussão do painel de alto nível sobre a conetividade

Intervieram nesta sessão Maya Tskitishvili, Vice Primeira-Ministra e Ministra do Desenvolvimento Regional

e das Infraestruturas da Geórgia, Vazil Hudák, Vice-Presidente do Banco Europeu de Investimento, Yuriy

Lavrenyuk, Ministro-Adjunto das Infraestruturas da Ucrânia, e Daniela Morari, Secretária de Estado do

Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Integração Europeia da República da Moldávia.

Com a moderação de David Lee, os oradores discutiram os principais temas relativos à conetividade, como

sejam não só os transportes e mobilidade, mas também infraestruturas que liguem a Europa e a Ásia, que

promovam a conetividade na Geórgia e entre a Geórgia e outros países, nomeadamente Estados-Membros,

facilitando, por exemplo, relações comerciais. Mencionaram ainda o desenvolvimento dos portos marítimos,

segurança rodoviária e os progressos efetuados pela Geórgia, e as ligações energéticas através de gasodutos

e redes elétricas. Terminaram com alusões à conetividade digital, diminuição das tarifas de roaming na Geórgia,

digitalização dos serviços públicos e cibersegurança e à vantagem de diminuição das diferenças entre os

Estados através da conetividade, interligando-os.

O debate centrou-se essencialmente nas ligações entre a Geórgia e outros Estados, nomeadamente como

ponto de ligação entre a Ásia e a Europa.

Sessão VII: Investir no Futuro – Capacitação dos jovens através da educação e mobilidade

Clare Moody moderou esta sessão, que contou com as intervenções de Irina Abuladze, Ministra-Adjunta

para a Educação, Ciência, Cultura e Desporto da Geórgia, que destacou a importância do programa Erasmus,

da mobilidade e da saída dos estudantes; Nino Javakhadze, Ministra-Adjunta para os Assuntos Internos da

Geórgia que enfatizou a existência das quatro liberdades, a importância da mobilidade, isenção de vistos e os

desafios que ainda existem quanto a este campo; Evgeny Shestakov, Ministro-Adjunto para os Negócios

Estrangeiros da Bielorrússia, defendeu que a mobilidade é vital para a cooperação com outros Estados, tendo

interesse na concretização de acordos de vistos com alguns Estados vizinhos ou parceiros, não só para visitas,

a curto prazo, mas também, e principalmente, para estudantes; Lawrence Meredith, Diretor da secção de

Vizinhança de Leste, DG NEAR, aludiu à importância de investir num futuro comum, investir na juventude, na

educação, comunicação e inclusão; e Ola Henrikson, Diretor Regional da Organização Internacional para as

Migrações – Gabinete regional para a UE, Noruega e Suíça deixou claro que a mobilidade e a cooperação com

a diáspora são, em muitos casos, benéficos para o comércio, investimento, migração e facilitam a aplicação do

Pacto Global.