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II SÉRIE-D — NÚMERO 3

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os quais exigem um esforço conjunto. László Kövér (Parlamento húngaro) mencionou a questão dos

migrantes, sublinhando que a UE não deve abrir as suas portas aos imigrantes ilegais de fora da Europa mas

sim aos dos países que aguardam a adesão, nomeadamente dos Balcãs Ocidentais ou aos que integram a

Parceria Oriental. Carmen Ileana Mihalcescu e Doina Elena Federovici (respetivamente da Câmara dos

Deputados e do Senado romenos) recordaram a celebração do 10.º aniversário da Parceria Oriental e

declararam que a Roménia apoiará todos os esforços dos países parceiros para estreitar as relações com a

UEbem como a integração dos países dos Balcãs, cada um deles de acordo com o seu próprio ritmo e

ambições políticas. Tsveta Karayancheva (Bulgária) reiterou que a aproximação dos Balcãs Ocidentais

representa um investimento geoestratégico da UE para uma Europa sólida, forte e unida. Foi esta a opinião

expressa por Ināra Murniece (Letónia), que manifestou a sua satisfação pelo facto de as eleições

presidenciais na Ucrânia terem decorrido de forma livre e lamentou a postura russa, nomeadamente face à

crise da Crimeia. Recordou as vantagens do seu próprio país em ter aderido à NATO e à UE. Henn Põlluaas

(Estónia) declarou o seu apoio ao alargamento aos Balcãs Ocidentais. Fernand Etgen (Luxemburgo) reiterou

esta opinião, na condição de serem respeitados todos os critérios, nomeadamente os capítulos ligados à

democracia, ao Estado de direito e à justiça. Stanislaw Karczewski, Presidente do Senado Polaco, declarou

que a Polónia apoiava o processo de adesão dos Balcãs Ocidentais, bem como uma política de portas abertas

em relação aos países da Parceria Oriental, como a Ucrânia, a Geórgia e a Moldávia. Enquanto a Rússia

continuar a ser uma fonte de agressão, terá de ser objeto de sanções da UE e não poderá esconder-se atrás

de projetos como o Nord Stream 2. Andreas Norlén (Suécia) congratulou-se com a nova ênfase dada pela

Comissão Europeia ao alargamento, bem como com o princípio da condicionalidade, com base em

compromissos mútuos em matéria de Estado de direito, boa governação, respeito pelos direitos humanos e

pelos direitos dos grupos minoritários. Aproveitou para partilhar que o seu Parlamento não iria nomear

qualquer delegação à Assembleia Parlamentar da União para o Mediterrâneo para o próximo período, devido a

deficiências de organização, esperando ter condições de retomar a sua participação no futuro.

Os Presidentes dos Parlamentos do Montenegro (Ivan Brajovic), da Macedónia do Norte (Talat Xhaferi),

da Bósnia-Herzegovina (Borjana Kristo), da Albânia (GramozRuci) edo Parlamento sérvio (Maja Gojkovic)

manifestaram o empenho dosseus países na adesão à UE e à NATO (no caso da Macedónia do Norte), como

estratégia de estabilização e promotora de bem-estar. Alguns agradeceram aos colegas da UE o seu apoio no

caminho da adesão.

Outro dos temas repetido por vários intervenientes foi o das migrações e o da vizinhança a sul do

Mediterrâneo. Foi o caso de Pio García-Escudero (Senado espanhol), que afirmou que a Europa precisa de

enfrentar a crise migratória mas que deve também ultrapassar a sua abordagem puramente eurocêntrica e

prosseguir uma relação diferente com países como Marrocos, a Argélia e a Nigéria. Gérard Larcher (Sendo

francês), salientou os enormes desafios, nomeadamente a duplicação da população africana até 2050, a

migração ilegal e os desenvolvimentos extremistas, fatores que exigem um esforço europeu mais forte, para

combater estes desafios, oferecer ajuda ao desenvolvimento e apoiar a governação. Dejan Židan (Eslovénia)

sublinhou que, no que se refere à questão da migração, a UE deve abordar as razões pelas quais as pessoas

migram e apoiar a agricultura e o desenvolvimento rural nos países de origem. Esta opinião foi reiterada por

Daniel Günther (Bundesrat alemão), que sublinhou a necessidade de se encontrar uma posição comum sobre

a luta contra as causas profundas da migração e oferecer uma perspetiva real às populações nos seus países

de origem, evitando guerras, consolidando os processos de paz e combatendo a pobreza e as alterações

climáticas. Sobre a Turquia, defendeu uma posição firme por parte da UE. Demetrios Syllouris (Chipre)

sublinhou que o seu país poderia desempenhar o papel de construtor de pontes para o diálogo e a cooperação

entre o Médio Oriente e a UE, através de iniciativas de cooperação regional e de acordos bilaterais e

multilaterais.

Terça-feira, 9 de abril

09h30 – Sessão II: A União Europeia após as eleições europeias de 2019 – desenvolvimento

subsequente da cooperação entre os Parlamentos nacionais e as Instituições Europeias

Esta sessão contou com as alocuções iniciais de Wolfgang Schäuble, Presidente do Bundestag alemão;