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Fabrice Leggeri, Diretor Executivo da FRONTEX, na sua intervenção, destacou a

cooperação da UE com os países terceiros, esclarecendo que a agência estava

mandatada para esse fim, destacando as relações de cooperação com países dos

Balcãs Ocidentais. Salientou os intercâmbios com os países da Parceira Oriental, bem

como mencionou o investimento que estava a ser concretizado no diálogo com o Norte

de África e com o Médio Oriente para construção de uma cooperação futura.

Acrescentou também que a agência procurava uma maior cooperação com países no

Corno de África e outras zonas adjacentes, por serem regiões de maior risco de

migração. Evidenciou que estavam a trabalhar com os Estados Unidos da América e

com o Canadá na troca de boas práticas na gestão ou controlo de fronteiras. Realçou

que a cooperação com países terceiros podia ocorrer com vários níveis de intensidade,

acrescentando que estavam a fortalecer o intercâmbio de informações entre a Frontex

e os Estados-Membros no âmbito do Eurosur. Referiu que a agência já tinha realizado

retornos para mais de 100 destinos, realçando que, com alguns desses países, tinham

tido dificuldades na cooperação, apesar de aí terem agentes de ligações da Frontex.

Por fim, destacou que os Estados-Membros tinham um papel importante na cooperação

uma vez que detinham ligações diplomáticas com os países de origem e de trânsito e

que podiam ajudar a fortalecer as relações com a agência.

Evelien van Roemburg, Diretora do Gabinete da Oxfam na UE, em representação

da CONCORD (Confederação Europeia das ONG de Socorro e Desenvolvimento),

iniciou a sua intervenção informando que iria focar o trabalho desenvolvido pela Oxfam

nos fluxos migratórios existentes em Itália e na Grécia. Referiu que, nas parcerias

multinacionais e adaptadas com países terceiros, era preciso pensar nas razões que

motivam as migrações, acrescentando que, desde 2015, a gestão das migrações

passou a ser algo central, nomeadamente, que estava a dominar as relações entre a

UE e os países terceiros. Destacou que os trabalhos da UE tinham vindo a ser

contraproducentes, dando exemplos do que se passou no Sahel ou no Níger,

evidenciando que subsistiam vários erros na política de migração da UE e que o

investimento não estava a ser direcionado para onde causava mais impacto. Em

conclusão, alertou que era necessário um novo paradigma que respeitasse os direitos

26 DE ABRIL DE 2022 _____________________________________________________________________________________________________________

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