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22 DE JULHO DE 2022 9

Além das Comissões reuniram também as Comissões Ad Hoc da Assembleia Parlamentar, sobre terrorismo

e migração.

E a Deputada Marta Freitas disse:

Obrigada, Senhor Vice-Presidente, Caros colegas,

Desde o dia 24 de fevereiro, estamos sobrecarregados com imagens

da Ucrânia, mostrando-nos o sofrimento atroz de homens, mulheres,

crianças e idosos que, de repente e inexplicavelmente, ficaram de mãos

vazias.

Mais do que os seus lares, estão a perder as suas vidas e famílias,

vítimas de uma invasão bárbara e injustificada de um país, a Rússia.

Essas pessoas vivem há quatro meses num cenário de horror, que está

a tirar tudo o que tinham, mas ainda resistem na defesa honrosa do que

construíram e da sua própria identidade.

As imagens de civis a deixar para trás toda a sua vida e sua história são chocantes. Estão a cair num vazio

onde milhares de deslocados se reúnem em busca de uma nova oportunidade num novo país que os acolherá

e lhes oferecerá proteção, segurança e esperança de um novo começo.

Caros membros,

Isto é de partir o coração!

Foram mais de 4 meses de horror, morte, tortura, estupro, deportação forçada e humilhação.

Trata-se de uma agressão indescritível à qual a Europa e o mundo não podem e não devem ficar indiferentes!

Os Estados membros aqui representados não podem ficar de pé e assistir a este ataque à democracia e aos

direitos de uma nação.

O próprio fato de estarmos aqui a debate esse assunto é prova disso.

Segundo a notícia, a Ucrânia já está a investigar mais de 15 mil potenciais crimes de guerra. Todas as forças

internacionais devem ser mobilizadas para realizar uma investigação completa. Isso, é claro, não exclui a

necessidade de diálogo, para que a paz possa ser alcançada entre as duas forças em conflito.

Caros colegas,

Paralelamente ao diálogo com as autoridades das duas partes em guerra, não devemos esquecer de acolher

os novos cidadãos ucranianos que estão a ser expulsos das suas terras.

Cada país tem a responsabilidade social da solidariedade.

Relembro que Portugal já acolheu 43 mil refugiados da Ucrânia, que se candidataram à Diretiva de Proteção

Temporária.

Os nossos serviços públicos tiveram que trabalhar rápido para entregar em pouco tempo número de

identificação fiscal, o número de saúde para que esses deslocados possam ter acesso ao mercado de trabalho,

escola, moradia e saúde, entre outros.

Continuaremos a fazer a nossa parte.

Tudo ao nosso alcance deve ser feito para ajudar os refugiados e acabar com esta guerra o mais rápido

possível!

Não podemos deixar que mais sangue inocente seja derramado.

Obrigada!!