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documentaram milhares de vítimas civis e que outros milhões foram deslocados à força,

Reinhold Lopatka chamou a esta guerra de violação do direito mais básico à vida. “Esta

guerra é uma afronta aos princípios de nossa Organização, mas é antes de tudo um ataque

contra as pessoas”, disse Reinhold Lopatka. “Espero que possamos ter os seus melhores

interesses em mente hoje.”

A terceira sessão contou com intervenções do Diretor da OSCE - Escritório de Instituições

Democráticas e Direitos Humanos (ODIHR) Matteo Mecacci e o Presidente da Comissão de

Relações Exteriores do Sejm, Radoslaw Fogiel. Os membros do painel enfatizaram a necessidade

de manter os custos humanos da guerra na vanguarda das discussões.

Desde a invasão em fevereiro, o ODIHR compilou evidências sobre violações dos direitos

humanos, disse Matteo Mecacci, investigando crimes de guerra e documentando violações do

direito internacional. Embora sejam necessários esforços políticos e diplomáticos, é igualmente

importante manter os compromissos da OSCE e responsabilizar os governos pelas violações, disse

ele.

A propósito do tema em debate a Senhora Deputada Paula

Cardoso fez a seguinte intervenção:

Os talibãs estão a privar as mulheres afegãs dos seus

direitos à saúde e educação e de trabalharem e

colaborarem na economia doméstica. A situação acontece

desde que os rebeldes tomaram o poder no Afeganistão,

denunciou recentemente a Human Rights Watch (HRW).

A chegada ao poder dos talibãs restringiu o acesso das estudantes afegãs ao ensino médio e

superior, bem como impôs a adaptação e modificação dos currículos escolares para os adaptar às

regras islâmicas, completamente focados na religião.

“[Os talibãs] ditam:

o que as mulheres devem usar,

como devem viajar,

a segregação do trabalho por sexo

e até que tipo de telefone as mulheres devem ter.

Impõem essas regras por meio de intimidação e inspeções”, denuncia aquela (HRW) organização

de direitos humanos.

O futuro destas meninas e mulheres é sombrio…

Ouvimos relatos desesperados de jovens afegãs que queriam continuar a estudar e a trabalhar.

No momento, [os talibãs] nem permitem sequer, que as raparigas terminem o ensino médio.

Sublinhamos que com o desaparecimento da força de segurança nacional e do Ministério da

Mulher, as mulheres vivem agora em extrema insegurança, receando pela sua integridade física.

A sua vida deixou de ser esperança, e passou a ser, medo, ansiedade, desesperança, insónia e um

profundo sentimento de perda e desamparo”.

14 DE DEZEMBRO DE 2022 _____________________________________________________________________________________________________________

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