O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Mas não podemos esquecer que entre as mais de 10 milhões de pessoas já foram forçadas a sair

de suas casas desde que a guerra na Ucrânia começou sendo que mulheres e meninas

representam 90 % dos deslocados. Este número equivale a quase 25 % da população ucraniana. Estas mulheres desacompanhadas e as crianças e idosos que com elas fogem e se abrigam em

países vizinhos ou outros estão expostas a graves riscos relacionados ao género, como tráfico

humano, violência sexual e dificuldade de acesso a serviços e bens essenciais.”

Toda a comunidade internacional na voz e ação das múltiplas organizações que a compõem, como

é o caso da nossa organização temos que ser convocados para garantir prioridade nas respostas,

aos direitos e necessidades das mulheres e meninas, deslocadas pelo conflito na Ucrânia.

Comida, abrigo, assistência legal, apoio de saúde mental e ajuda para os que estão em fuga estão

entre as suas maiores necessidades.

Temos que unir esforços e estar particularmente atentos aos previsíveis casos de abuso ou

violência sexual bem como de exploração de mulheres e de meninas neste contexto da guerra.

As mulheres vivem momentos de retrocesso nos seus direitos, momentos de particular dificuldade

e sejamos nós capazes de ser a voz de quem não a tem e o rosto de quem não o pode mostrar.

Obrigada

Na discussão, foi proposta a responsabilização por crimes de guerra e de agressão por meio do

estabelecimento de um mecanismo para um tribunal internacional, bem como promover a

aplicação da Resolução 1325 do Conselho de Segurança da ONU sobre mulheres, paz e

segurança à guerra na Ucrânia.

Sessão de Encerramento

No encerramento da Conferência Parlamentar de Outono, as luzes

foram apagadas no Sejm para expressar solidariedade aos ucranianos

que perderam a energia devido a ataques à infraestrutura energética,

e os parlamentares da APOSCE fizeram um minuto de silêncio.

O secretário-geral Montella enfatizou que a APOSCE tem sido

consistente nas suas condenações das ações russas na Ucrânia desde 2014 e destacou a atenção

contínua que a APOSCE está a dedicar ao assunto.

A Presidente Margareta Cederfelt sublinhou a necessidade de manter a unidade de propósito em

relação à guerra na Ucrânia e, de forma mais ampla, defender a ordem de segurança europeia

estabelecida com o Ata Final de Helsinque de 1975.

À margem da Reunião de Outono, os Comités Ad Hoc da APOSCE sobre Migração e Combate aoTerrorismo também se reuniram para discutir eventos atuais e atividades futuras.

14 DE DEZEMBRO DE 2022 _____________________________________________________________________________________________________________

9