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II SÉRIE-D — NÚMERO 58

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Encontro com a Comunidade Portuguesa

Foi organizado um encontro com a comunidade portuguesa residente em Manama, de acordo com a

prática e sempre que tal se verifica possível.

O Presidente da Delegação, Deputado Joaquim Barreto, apresentou toda a Delegação e referiu que era

uma enorme honra conhecer os portugueses que tão bem acolheram a Delegação.

O Deputado Duarte Pacheco, na sua qualidade de Presidente da UIP, fez também uma apresentação da

organização parlamentar internacional e explicou os trabalhos que estavam a ser realizados.

No encontro, os Deputados tiveram oportunidade de ouvir as dificuldades que os portugueses residentes

sentem por não terem Embaixada de Portugal no Bahrain.

Não existe representação diplomática portuguesa permanente naquele país sendo os assuntos

acompanhados pela Embaixada de Portugal em Riade.

Intervenções da Delegação Portuguesa

O Deputado Joaquim Barreto, Presidente da Delegação, fez uma intervenção durante o debate geral

onde referiu:

«Começo esta minha intervenção com palavras solidarias e de alento para com o povo turco, e para com o

povo sírio, vítimas do terramoto que atingiu brutalmente os vossos países.

Aos colegas da Ucrânia aqui presentes, deixo palavras fraternas de muita força, de muita coragem e de

resiliência, mas igualmente de esperança e de paz.

Não podemos esquecer o Afeganistão, o Irão, o Iémen, e muitos outros países cujos povos também

sofrem.

Muito do sofrimento que se vive no mundo é infligido pela intolerância. Intolerância religiosa, intolerância

para com as diferentes etnias, intolerância no relacionamento entre gerações, intolerância gerada no poder,

pelo poder e pela ganância de mais poder.

As sociedades são constituídas por pessoas com origens e geografias políticas muito diferenciadas, que

tiveram uma formação para a vida diversificada, e por isso construíram sensibilidades, motivações, ambições e

objetivos diferentes, e também formas diversas de as concretizar.

Pessoas que nasceram, cresceram e vivem em Estados cuja governação política não permite a igualdade

de oportunidades para todos, nomeadamente em setores fundamentais da vida, tais como o acesso à

educação, saúde e apoios sociais.

Os extremos e as ditaduras promovem mais a intolerância com menor respeito pelos direitos humanos.

Os sistemas de governação considerados democráticos, mas que nem sempre praticam a democracia,

contribuem igualmente para a intolerância.

A intolerância é um comportamento que se manifesta na falta de respeito pelas diferenças, sejam elas

culturais, étnicas, religiosas, de género, orientação sexual, entre outras.

A intolerância gera discriminação e preconceito, além de violência física e psicológica contra aqueles que

são diferentes, e é uma ameaça para a coexistência pacífica e para a construção de sociedades inclusivas.