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663 | - Número: 016S1 | 30 de Janeiro de 2010

Quadro XII.109 – SS – Desagregação do valor acrescentado à Carteira (em euros) Descrição Valor acrescentado em 2007 Valor acrescentado em 2008 Rendimentos 319.977.259,22 193.632.322,72 Mercado Monetário Líquido 15.604.138,98 (201.584.963,50) Valias Realizadas (a)+(b) 57.411.899,66 (56.318.811,66) (a) Mais-valias realizadas 93.434.156,71 (b) Menos-valias realizadas (149.752.968,37) Juros corridos 7.131.456,59 10.558.005,68 Variação das Valias potenciais (114.104.967,37) (259.525.710,71) Outros - - Sub-total (valor acrescentado decorrente da gestão da carteira) 286.019.787,08 (313.239.157,47) Dotações do IGFCSS (transferidas ao longo do ano) 633.954.414,36 1.091.878.789,13 Total 919.974.201,44 778.639.631,66 Fonte: IGFCSS

As transferências de cerca de € 1.091,9 milhões (correspondentes, no quadro acima, às “Dotações do IGFCSS”), efectuadas em 2008, constituíram um valor recorde, que supera em 72,2% os quase € 634,0 milhões recebidos em 2007. Todavia, como atrás se deu conta, o valor acrescentado à carteira, no final de 2008, ascendeu apenas a cerca de € 778,6 milhões, o que significa que da sua gestão corrente resultou, no decurso daquele ano, um decréscimo ao valor do Fundo na ordem dos € 313,2 milhões (e que compara com € 286,0 milhões positivos, em 2007).

A perda evidenciada resultou das seguintes ocorrências nas parcelas que respeitam à gestão do Fundo: da “Variação das valias potenciais”1 que apresentava, no final de 2008, um valor negativo de cerca de € 259,5 milhões (mais que duplicando os € 114,1 negativos de 2007); das aplicações realizadas no “Mercado Monetário Liquido”2 resultaram perdas totais na ordem dos € 201,6 milhões (face aos € 15,6 milhões positivos em 2007); enquanto as “Valias realizadas”3 (mais e menos-valias consideradas conjuntamente), atingiram um valor negativo de cerca de € 56,3 milhões (face a € 57,4 positivos, em 2007). Este efeito foi atenuado pelos proveitos decorrentes dos “Juros corridos”4, cerca de € 10,6 milhões e de “Rendimentos”5, aproximadamente, € 193,6 milhões (ainda assim, sofrendo uma quebra de 39,5% relativamente a 2007).
1 As valias potenciais correspondem à variação líquida da diferença entre preço de mercado de um activo num determinado momento e o seu custo de aquisição, traduzindo o ganho ou perda que se obteria com a sua alienação ao valor corrente de mercado. Embora só correspondam a uma perda ou ganho efectivo quando é realizada a operação, traduzem a melhor aproximação ao seu valor presente e influenciam a estratégia de rotação dos activos, de cobertura do risco e a liquidez do Fundo.
2 Juros de depósitos à ordem, ajustes diários em contratos de futuros (mais e menos-valias) e despesas/receitas diversas (comissões de gestão do IGFCSS, algumas comissões de intermediários, etc.).
3 Diferenças líquidas entre o preço de venda e o custo de aquisição dos títulos.
4 Diferença entre o juro corrido dos títulos em carteira na data n e o juro corrido dos títulos em carteira na data n-1.
5 Juros de depósitos a prazo, cupões de títulos de rendimento fixo, diferença entre juro corrido em operações de venda e operações de compra, acertos associados ao encerramento de forwards e dividendos de títulos de rendimento variável.