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problemas de saúde, sem deficiência ou sem problemas de comportamento.

Esta discrepância entre as características reais das crianças que reúnem as

condições para virem a ser adotadas e as pretensões dos candidatos à adoção,

poderá ter impacto na concretização do projeto adotivo destas 125 crianças.

 Jovens que cessaram acolhimento: Às respostas de acolhimento cabe a

responsabilidade de garantir a cada criança e jovem que protegem e cuidam

terapeuticamente, a devida orientação para o projeto de vida entendido

multidisciplinarmente como adequado e oportuno, o que preconiza a

elaboração, execução, acompanhamento e avaliação de Planos de Intervenção

Individuais, participados pelos próprios e com o envolvimento das famílias,

valorizando, por ordem sucessiva, a reunificação familiar, nuclear ou

alargada, a inserção noutra família, tutora, adotiva ou de apadrinhamento

civil e a autonomização. Assim, das 2.433 crianças e jovens que cessaram a

situação de acolhimento, 89,6% tiveram concretizado o respetivo projeto em

meio natural de vida, resultado muito próximo ao verificado em 2013 (91,2%)

e em 2012 (92%).

É de salientar 148 jovens que saíram com medida de apoio para autonomia de

vida, 64 foram residir em casa alugada e os restantes em quarto alugado ou

equivalente.

A transferência para outras respostas de acolhimento não pertencentes ao

sistema de promoção e proteção, em cumprimento da decisão judicial

decretada decidida no âmbito de processos tutelares educativos e de

processo penal, representa um peso residual - Centro Educativo e

Estabelecimento Prisional .

O principal motivo que justificou a cessação do acolhimento sem aplicação de

medida/figura jurídica subsequente, prende-se, maioritariamente, com o

facto de os jovens terem atingido a maioridade ou viram cessadas a respetiva

tutela ou regulação do exercício das responsabilidades parentais aplicada a

favor do responsável pela resposta de acolhimento onde se encontravam

acolhidos.

 Duração do período de acolhimento: das crianças e jovens que terminaram o

acolhimento em 2014, 31,2% permaneceu menos de um ano nas respetivas

15 DE ABRIL DE 2015___________________________________________________________________________________________________________

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