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II SÉRIE-E — NÚMERO 19

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de companhia com 1950 participações (1623 em 2016); e com um peso residual de 51 participações, a categoria

dos crimes contra a integridade cultural e integridade pessoal (35 em 2016).

Dentro da categoria dos crimes contra as pessoas, os três crimes de maior frequência continuam a ser os

seguintes:

 Ofensa à integridade física simples – 23.416 registos (28,6% do total);

 Violência doméstica contra cônjuge ou análogos – 22.599 (27,61% do total);

 Ameaças e coação – 14.610 (17,8% do total).

Nesta categoria de crimes, destacam-se as variações positivas, relativamente a 2016, nos crimes de violação

(+21,8%), nos crimes contra a liberdade pessoal (+46,8%) e outros crimes contra a vida (+27,7%).

Na categoria de crimes contra o património, registaram-se as maiores incidências no furto em veículo

motorizado (22.729 registos, representando 13,3% da categoria), na notação “outro dano” (17.201 registos,

10,1% da categoria) e outras burlas (17.201 registos, 7,3% do total).

Dentro dos crimes contra o património regista-se ainda que o furto/roubo de ATM, categoria não

autonomizada na tabela de notação de crimes, registou, em 2017, o aumento de 73,5%, correspondendo a mais

86 ocorrências participadas comparativamente com o ano anterior4.

Nos crimes contra a vida em sociedade, o registo mais elevado continuou a ser o da condução de veículo

com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 g/l (19.848 registos, o que corresponde a 37,6% da categoria), seguido

da contrafação ou falsificação e passagem de moeda falsa (11.560 registos, 21,9% da categoria) e do

incêndio/fogo posto em floresta, mata, arvoredo ou seara (11.221 registos, 21,3% da categoria).

Nos crimes contra o Estado, o crime de desobediência, analogamente ao verificado em anos anteriores,

registou os valores mais elevados (2.814, representando 49,5% da categoria), seguido da resistência e coação

sobre funcionário (1639 casos, 28,8% da categoria).

Relativamente à categoria dos crimes previstos em legislação avulsa, mais uma vez, a condução sem

habilitação legal apresentou os valores mais elevados (9.305 casos, correspondente a 32,3% da categoria). De

entre os acréscimos desta categoria realçam-se o crime de sabotagem informática, com um aumento de 32,4%

(249 registos) e a subcategoria “frustração de créditos” com um aumento percentual de 217,9%, correspondendo

a mais 85 registos.

(RASI 2017, pág. 9)

4 2016 – 117 ocorrências; 2017 - 203 ocorrências.