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II SÉRIE-E — NÚMERO 12

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Análise económico-financeira do setor de Media em Portugal em 2017

o Em geral, pode concluir-se que o enquadramento económico em 2017 melhorou, quer através de uma

maior propensão à aquisição direta de produtos do setor, quer através de maiores gastos em publicidade por

parte dos anunciantes;

o A publicidade continuou a ser a principal fonte de receitas das empresas de media - o mercado publicitário

português, em 2017, valeu 533 milhões de euros, um crescimento de 2,9% face a 2016;

o A TV manteve-se como o principal meio recetor de publicidade, ficando com uma fatia de cerca de 300

milhões de euros, seguida pelo digital com quase 120 milhões de euros e pelo out of home com 70 milhões de

euros, só depois surgiram a imprensa (jornais e revistas) e a rádio com 36 milhões de euros. Um panorama em

tudo semelhante ao do ano de 2016.

Os meios

Oferta e consumos de media

O capítulo referente à oferta e consumos de media tem como objetivo caracterizar a estrutura do mercado,

os padrões de consumo e as audiências dos diferentes meios de comunicação social.

Televisão

o A televisão continua a ser o meio de comunicação tradicional dominante em Portugal. Em 2017, 83,3 %

dos portugueses contactaram com este meio e o consumo diário foi de aproximadamente 4 horas e 44 minutos;

o Grande parte do consumo de televisão no país é feito através de um serviço por subscrição. Apenas 32,7

% dos lares utilizavam a TDT, e, entre estes, 17,8 % em exclusivo;

o O número de pessoas com televisão por subscrição continua a crescer e a maioria dos assinantes dispõe

deste serviço integrado em pacote, juntamente com banda larga fixa, banda larga móvel, telefone fixo e

telemóvel. A subscrição de cinco serviços é a situação contratual mais usual;

o Os operadores NOS e MEO detêm mais de 80 % do mercado de televisão por assinatura, mas a Vodafone

foi o único operador que aumentou a sua quota de assinantes em 2017;

o A fibra ótica é a tecnologia que mais tem contribuído para o aumento do número de assinantes nos últimos

anos. De 2011 a 2017, o número de clientes com esta tecnologia quintuplicou. O cabo, a tecnologia de acesso

principal em Portugal, continua em queda;

o Os canais generalistas em sinal aberto RTP1, RTP2, SIC e TVI continuam a captar, na sua totalidade, a

preferência dos espectadores. Contudo, os canais por cabo mantêm a tendência positiva dos últimos anos,

refletida no aumento progressivo da quota de audiência;

o Em 2017, o serviço de programas TVI continuou a ser o canal em sinal aberto preferido das audiências e

as competições de futebol, transmitidas pela RTP1, foram os programas mais vistos. Além do futebol, os

programas de entretenimento, ficção e informativos posicionam-se entre os mais vistos pelos portugueses.

Rádio

o Em 2017, 54,7 % dos residentes em Portugal ouviram rádio, com um tempo médio de escuta diária de 3

horas e 6 minutos por dia;

o Os grupos radiofónicos Renascença e Media Capital detêm 72,0 % da quota de audiência. A RFM, do

Grupo Renascença, foi a estação mais ouvida.

Imprensa

o Em 2017, 51,5 % dos portugueses leram ou folhearam a última edição de um qualquer título de imprensa;

o O número de publicações periódicas ativas em Portugal continua a tendência de queda, o mesmo

sucedendo com a circulação de exemplares, vendidos ou distribuídos gratuitamente. A circulação em papel é o