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II SÉRIE-E — NÚMERO 25

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A comparação dos dois conjuntos de barras indica que as variações são do mesmo tipo mas com ritmos

bastante diferentes, claramente mais nítidos e ambiciosos na primeira versão. No entanto, ambas as versões

apontaram para uma redução das áreas de pinheiro bravo e de eucalipto na proporção da floresta em 2030 (não

necessariamente em valores absolutos) e um aumento da proporção de carvalhos, castanheiros e outras

folhosas, pinheiro manso e outras resinosas. Para o sobreiro e a azinheira os objetivos são da sua estabilidade.

Importa fazer este enquadramento, já que os PROF devem concretizar, à escala regional, a orientação

territorial específica que a ENF define a nível nacional. O Observatório viu com particular acuidade a importância

com que a ENF realça os serviços ambientais da floresta, nomeadamente o da fixação de carbono, e a gestão

florestal sustentável, na sua ligação com o aumento da resiliência do território aos incêndios florestais e

recuperação dos mesmos no pós-fogo, a necessidade de implementar medidas para a redução da incidência

dos incêndios e para a melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios, em articulação com os riscos

de desertificação do território no interface com as alterações climáticas. Afinal, aspetos que constituem eixos

estratégicos contidos na ENF.

Nesta sequência, Observatório procedeu primeiro à comparação das propostas de metas dos PROF, na sua

primeira versão em 2006-7, com as metas agora propostas e depois analisou a adequação daquelas metas

tendo em vista o conjunto de aspetos acima referidos, mas sobretudo os relacionados com os incêndios

florestais.

2. Comparação das metas dos PROF na primeira geração (2006-2007) e na segunda geração (2018)

Nos gráficos da Figura 2 faz-se a comparação entre as percentagens de ocupação por espécie em 2005 e

metas estabelecidas para 2025 e 2045 nos PROF de 2006-7 (três barras da esquerda em cada gráfico) e da

ocupação em 2010 e as metas estabelecidas para 2030 e 2050 nos PROF revistos/em revisão (três barras da

direita em cada gráfico) para as regiões PROF Trás-os-Montes e Alto Douro, Entre Douro e Minho, Centro Litoral,

Centro Interior, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Para efeitos de comparação, os valores relativos às

regiões PROF de 2006-7 foram agrupadas para corresponderem às atuais regiões.

Trás-os-Montes e Alto Douro Entre Douro e Minho

Centro Litoral Centro Interior