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14 DE NOVEMBRO DE 2019

33

DesignaçãoNúmero do talhãoIdade em 10/2017

(anos)ResponsávelArdido

Ensaio de proveniências 277 24 INIAV Sim

Ensaio regeneração 125,141,158,160,175 21 INIAV Sim

Ensaio de compassos 62 23 ISA Sim

Ensaio de condução de regeneração

natural 279 18 ISA Sim

Ensaio de desbastes 22,25,43 a 46, 148,200, 201 Várias ISA Sim

Parcelas permanentes (51) Vários Várias INIAV Sim

Controle natural da Acacia longifolia S. Pedro Moel - CFE/UC Não

Amostragem de fauna piscícola Ribeiro de S. Pedro - ISA Sim

Avaliação da qualidade biológica Ribeiro S. Pedro - ISA Sim

Devemos ainda referir que o próprio ICNF elaborou para a Mata Nacional de Leiria-Ribeira de Moel um

conjunto de medidas de curto prazo destinadas à estabilização de emergência, para uma área específica de

apenas 4,07 ha, as quais se inserem em três tipos distintos de objetivos complementares:

 Controlo da erosão, tratamento e proteção de encostas/taludes no sentido da proteção relativamente à

erosão e arrastamento de materiais (cinzas e areias), através da colocação de troncos e resíduos

resultantes do corte de árvores, sendo os mesmos amparados por estacas, procedimento

complementado pela aplicação de mulching entre barreiras.

 Prevenção da contaminação, assoreamento e recuperação de linhas de água com a desobstrução das

mesmas, promovendo-se assim a regularização do regime hidrológico, propondo-se ainda a limpeza de

5-10 metros de largura ao longo dos leitos das linhas de água e eliminação do material lenhoso

depositado para facilitar o escoamento para caudais de cheia.

 Controlo de invasoras, especialmente de acácias, por via manual ou com ferramentas moto-manuais.

7.2. PLANO DE AÇÃO PÓS-FOGO DA PENINHA - CRESMINA (CASCAIS)

No âmbito da ocorrência do incêndio florestal de outubro de 2017, que percorreu uma área de 428

hectares, com relevância à escala municipal, a Cascais Ambiente, EMAC, Empresa de Ambiente de Cascais,

S.A., definiu as medidas necessárias para salvaguarda do património natural afetado e para garantia de um

processo gradual de renaturalização. É sobre o respetivo Relatório «Plano de Ação Pós-fogo Peninha-

Cresmina» elaborado pela EMAC cerca de ano e meio após o evento, que nos debruçamos. O documento

estabelece um plano de restauração ecológica para a área afetada pelo incêndio, mais concretamente na área

compreendida entre a Peninha, no limite norte do concelho de Cascais, e a duna da Cresmina, a sudoeste,

junto ao litoral. Esta zona é de especial relevância por estar inserida no Parque Natural Sintra-Cascais (PNSC)

e por estar compreendida na zona de proteção da Paisagem da Serra de Sintra, classificada pela UNESCO

como Património da Humanidade, o que evidencia o elevado valor da paisagem. Dentro de área classificada

como PNSC encontra-se ainda o Sítio Sintra/Cascais, de Importância Comunitária, regido pelo Plano Setorial

da Rede Natura 2000. Acresce ainda que, parte da área afetada (330 ha) está classificada como Reserva

Ecológica Nacional (REN). O incêndio abrangeu 3 unidades de paisagem, nomeadamente a unidade Serra de

Sintra, a unidade Abano-Penha Longa e a unidade Costa do Sol (Quadro 4).