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Na verdade, estas entidades têm demostrado uma assinalável resiliência e a realidade

patente em várias zonas do continente africano, que não apenas na região do Sahel, deve

reclamar a preocupação da comunidade internacional, da Europa e de Portugal; até porque

mantêm a motivação, buscam as oportunidades e dispõem das capacidades - assentes

num modus operandi endógeno e granular, que coloca acrescidos problemas de deteção

para concretização de ações terroristas em solo europeu.

Por outro lado, não está ultrapassada (e não apenas em Portugal) a delicada questão do

regresso dos chamados combatentes estrangeiros, incluindo dos respetivos familiares.

Sem esquecer a ameaça da espionagem tradicional, o CFSIRP volta a destacar as

ciberameaças, na ampla tipologia de eventos e de incidentes que comportam e também

como meio da própria espionagem, sabotagem, subversão e criminalidade organizada e

grave.

As ciberameaças representam um perigo muito efetivo - e as várias vertentes da situação

causada pela pandemia de COVID-19 acentuaram, de forma notória, o risco da respetiva

concretização - para o desempenho de processos e o funcionamento de infraestruturas

críticos a vida coletiva, para a sonegação ilícita de informações e conhecimento

estratégico e para a indução insidiosa de convulsão social a partir da disseminação on line

de notícias falsas.

Conhecendo-se, aliás, que muitas ciberameaças são protagonizadas por organizações

associadas, mais ou menos diretamente, a governos nacionais: as chamadas Advanced

Persistent Threat (APT).

Por assim ser, o CFSIRP reincide na afirmação do seu último parecer de que, face aos

desafios colocados pela missão que lhes está atribuída em matéria de ciberameaças, se

reclama dos Serviços de Informações a criação de novas e muito exigentes capacidades

próprias de deteção e análise - razão porque a orgânica dos Serviços de Informações se

30 DE ABRIL DE 2020_____________________________________________________________________________________________________________

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