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adaptou já a esta realidade e a integração de tais capacidades num verdadeiro sistema

operacional nacional de prevenção e combate às ciberameaças e ao cibercrime.

Também no seu último parecer, o CFSIRP deu um passo em frente, procurando

sensibilizar - pensando então especificamente na sociedade portuguesa e na

permeabilidade dela aos contextos externos e olhado para fenómenos de erupção social

muito recentes em vários países - para a cada vez maior relevância do pensamento

estratégico dos Serviços de Informações portugueses sobre os desafios e ameaças à

estabilidade de uma verdadeira ecologia integral (com o conhecido sentido desta

expressão).

Tinha-se nessa altura em mente, não apenas a antecipação das ameaças de natureza

ambiental (maxime as inerentes às alterações climáticas e à disponibilidade de recursos

hídricos, alimentares, sanitários e energéticos), mas também a análise preventiva

incidente sobre os perigos de instabilidade social causada pela perceção de níveis

aumentados de insegurança (sobretudo se desigualmente sentidos) relativamente às

condições de vida em sociedade.

Tratou-se então de reconhecer e testemunhar o papel dos Serviços de Informações

portugueses na antecipação das políticas públicas necessárias para evitar a concretização

das ameaças ligadas à insustentabilidade ambiental e à paz social.

Estava-se então em 19 de novembro de 2019 e embora aí se referisse expressamente a

importância de assegurar a disponibilidade de recursos sanitários - distante de imaginar

a pertinência e atualidade desta visão das coisas que viria a impor-se pela pandemia de

COVID-19.

A COVID-19 é, para os vários países, um assunto de Segurança Nacional.

A intervenção dos diversos serviços de intelligence nacionais no âmbito das respostas dos

respetivos países à pandemia de COVID-19 tem sido mais ou menos ampla e muito

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