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evacuação, em ligação com as autoridades e os agentes de proteção civil. Esta escolha recai

frequentemente no Presidente da Junta de Freguesia ou em alguém que pertenceu a alguma

entidade ligada ao sistema operacional. Por vezes um Oficial de Segurança é partilhado por

mais de um lugar ou aldeia.

Plano de evacuação – em cada aldeia consta da definição de um lugar seguro para onde as

pessoas de possam retirar, dentro ou fora da aldeia, em caso de incendio. O plano inclui um

mapa da aldeia, suportado por sinalética nas ruas, com a indicação dos percursos a seguir,

para orientar os residentes e forasteiros e encontrar o local de abrigo. É recomendada,

acertadamente, a retirada de pessoas idosas, doentes e de crianças, com antecedência, da

aldeia, em articulação com as autoridades.

Local de refúgio ou de abrigo – faz-se a distinção entre local de abrigo ou de refúgio,

consoante se trate de um espaço fechado (um salão, uma igreja ou uma casa) ou aberto (uma

praça, um campo de feira ou de futebol) onde as pessoas possam permanecer segurança,

durante um incêndio que atinja o lugar sem estarem expostas ao calor e ao fumo.

Simulacro – trata-se de um exercício realizado com a participação da população, em que se

simula a emissão de um alerta (por exemplo com uma sirena ou tocando os sinos da igreja), de

forma a mobilizar os habitantes a concentrarem-se num local central da aldeia (em geral o local

de refúgio), onde se verifica a presença dos residentes. A partir daqui simula-se a retirada das

pessoas para fora da aldeia, empregando viaturas próprias ou dos Bombeiros, num processo

de evacuação, sempre com o Oficial de Segurança a recensear os movimentos das pessoas,

empregando listas de nomes previamente preparadas.

A concretização destes elementos nucleares é chave na avaliação do Programa.

5.1.2 Elementos complementares

Alguns dos elementos complementares do Programa são:

Sinalética – no âmbito dos PAS/PS foi criada uma sinalética para identificação de locais e de

adoção de procedimentos em situações de emergência, que deveriam ser conhecidos não

apenas pela população residente, mas também pelos visitantes, incluindo os estrangeiros e

turistas.

Kits individuais – é referido que as pessoas devem criar um «kit» de evacuação, ou seja um

saco ou mochila, em que transportem os seus documentos essenciais, artigos de higiene,

medicamentos e outros artigos que sejam úteis numa emergência.

Embora se diga que os kits devem estar disponíveis nos locais de abrigo, é recomendado que

as pessoas constituam e tenham um kit pessoal. Neste intuito pedagógico as autoridades

criaram um kit que era distribuído a todos os cidadãos participantes no PAS, para identificar, de

forma simbólica, a sua participação no mesmo. Este kit consistia numa pequena mochila

contendo, entre outros artigos, um lenço, um apito, um rádio, uma garrafa de água e uma

lanterna.

O fornecimento destes kits foi objeto de uma investigação judicial, acerca dos processos de

aquisição dos mesmos. Esta investigação – que se encontra ainda em curso – criou um clima

de suspeição em torno do Programa, tendo levado à demissão de alguns dirigentes e conduziu

a alguma descredibilização, quanto a nós indesejável, do programa.

5 DE JANEIRO DE 2021________________________________________________________________________________________________________

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