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para o uso do fogo. Muitas vezes perdem-se oportunidades ótimas de uso do fogo por

ocupação em outras funções técnicas.

v) A disponibilidade de meios e recursos para a execução, condução e acompanhamento

de todo o processo de queima, em particular a disponibilidade das equipas de supressão

(Sapadores Florestais, Bombeiros, UEPS e FEPC).

vi) A disponibilidade de recursos financeiros apropriados para o desenvolvimento de cada

uma das fases do fogo controlado.

Considerando a área gerida e o número de queimas executadas e declaradas pelos técnicos

com fogo controlado, de acordo com os registos semestrais de atividade publicados

anualmente pelo ICNF, verifica-se que a atividade não é proporcional ao aumento do número

de técnicos, como se pode observar pelas Figura 23, Figura 24 e 25.

Figura 23. Distribuição anual do número de queimas e área tratada pelo número de técnicos implicados, entre

2014 e 2019. Fonte de dados: ICNF, 2020. Elaboração: Observatório Técnico Independente, 2020.

As Figuras 24-26 indicam que apesar dos aumentos de técnicos e número de queimas, a área

gerida com fogo não apresenta a mesma tendência proporcional, com excepção do ano 2019.

Esta situação poderá estar relacionada com os fatores condicionantes já referidos, ou mesmo

com a falta de experiência dos técnicos recém-credenciados, o que condiciona o seu

desempenho autónomo.

Figura 24. Distribuição da área tratada com fogo controlado e o número de técnicos credenciados implicados. Fonte de dados: ICNF, 2020; Elaboração: Observatório Técnico Independente, 2020.

II SÉRIE-B — NÚMERO 14______________________________________________________________________________________________________

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