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adjudicada em devido tempo. Portanto, quando isso estiver feito, a obra será adjudicada, até porque a obra do troço anterior vai começar e, como se costuma dizer, tem de se lhe dar continuidade, uma vez que ela já lá vem. É este o novo conceito que temos da auto-estrada do Algarve e queremos conseguir concretizá-la dentro desta Legislatura. Por razões fundamentais para os cidadãos mas também por razões políticas, a auto-estrada para o Algarve, como é evidente, tem de terminar nesta Legislatura! Só faltava agora também não terminar nesta Legislatura, como diria o Sr. Deputado Castro Almeida! E estou apenas a tirar-lhe os argumentos, na óptica daquilo que normalmente diria, para não ter de os reforçar.
Mas vai haver auto-estrada, a auto-estrada vai ser acabada, só que, para isso, temos de ir ultrapassando todos estes problemas, porque, se não, daqui a quatro ou cinco meses estaremos aqui a ouvir o Sr. Deputado a dizer: "Os senhores não têm capacidade de decisão! Vejam lá que, por causa de 40 pessoas em Paderne discutirem lá um problema com o Sr. Deputado Patinha Antão e com a Sr.ª Deputada Isabel Castro, com assinaturas entre vários partidos,…" - poucos mas, de qualquer forma, alguns!… - "… agora não há auto-estrada. Não sabem decidir, não sabem assumir as suas responsabilidades!". Não, Srs. Deputados! Sabemos assumir as nossas responsabilidades mas, como é evidente, tendo em conta o País em que vivemos, a União Europeia, tudo aquilo que é fundamental e que deve ser tido em conta.
Portanto, quanto a isso, estamos de acordo, pois vai haver auto-estrada, os prazos vão ser cumpridos e vamos ter em conta tudo aquilo que é referido.
Relativamente à ligação ferroviária a Sevilha, Sr.ª Deputada Jamila Madeira, há um problema: o governo de Espanha não quer eliminar a própria linha ferroviária que existe em Sevilha, quem quer eliminá-la é, digamos, o governo da comunidade autónoma da região; o governo central está contra. Portanto, também há ali um problema.
De qualquer forma, digo-lhe, com sinceridade, porque não podemos estar aqui a enganar-nos uns aos outros, que não temos qualquer projecto de desenvolvimento da Linha do Algarve para chegar a Sevilha. Neste momento, não temos! Não quero estar aqui a mentir. O que temos é um projecto de natureza diferente, que é o do desenvolvimento da Linha do Algarve para prestar um serviço aos cidadãos, porque, neste momento, presta um mau serviço. É esse o nosso objectivo! Pode ser que o desenvolvimento futuro venha a justificar outro tipo de empreendimentos.
Por último, gostava de dizer que também estou preocupado com a questão da variante em Loulé. Aliás, já tive uma conversa e uma reunião com o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Loulé e o IEP está já a desenvolver os trabalhos para a execução desta mesma variante.
Sr. Deputado Manuel Frexes, quanto à modernização da Linha da Beira Baixa, há pouco já respondi e penso que ficou clarificado que vai ser realizada em duas fases. Não se trata de uma estratégia para chegar apenas a um ponto e acabou. Vamos intervir na linha ferroviária em Castelo Branco, Covilhã e Guarda, nas fases que referi.
Quanto à questão do traçado do IP2, peço ao meu colega que, depois, refira esta matéria.
Relativamente ao túnel da Gardunha, devo dizer que, para já, dentro de poucos dias, se vai abrir aquilo tudo…

O Sr. Manuel Frexes (PSD): - É pequenino!

O Orador: - É pequenino, mas, como sabe, também somos um país pequenino. Portanto, é preciso ir abrindo aquilo que há, e é o que há, não é verdade?! O que importa é que as coisas vão sendo abertas, facilitando a vida às pessoas.
Quanto ao túnel da serra da Estrela, é uma obra que reputo importante. Reputo eu e reputa o Sr. Presidente da Câmara Municipal da Covilhã,…

O Sr. Manuel Frexes (PSD): - E eu também!

O Orador: - … pela conversa que tive com ele há um mês ou há um mês e meio, na qual, entre outras coisas, me disse que considerava esta obra importante. É evidente que temos de ter em conta não só as opiniões dos autarcas mas também aquela que resulta da visão que temos do País. O túnel da serra da Estrela é uma obra importante do ponto de vista técnico e vem permitir o desenvolvimento daquilo que estamos a fazer no campo da rodovia, bem como a ligação entre Teixoso e Seia. Já percebi, por aquilo que li no Expresso, na semana passada, que a este nível também houve problemas ambientais. Cá estaremos para os discutir e para ver como se poderão ultrapassar, mas, repito, é uma obra importante para o desenvolvimento de toda aquela zona do País.
Portanto, é nossa intenção desenvolver esta obra tanto quanto possível. Aliás, estão previstas verbas, no PIDDAC para este ano, para a realização dos estudos respectivos.
O Sr. Deputado disse, e bem, que o interior não está em condições de dispensar investimentos. Também estou de acordo com isso. Nem o interior nem o litoral estão em condições de dispensar investimentos, pelo que temos de ter capacidade de resistência, entre outras coisas, para podermos ver como é possível ir transformando o País à medida que os seus meios permitem que ele se vá transformando. É isto que queremos fazer.
Sr. Deputado Manuel Ribeiro, quanto à modernização da Linha do Norte, vou apenas referir-lhe uma questão que tem a ver com a gare das Devesas. É nossa intenção realizar ali um interface com o metropolitano, como, aliás, está previsto ser concretizado em mais três sítios da linha do metro.
Como aqui já foi dito, como o Sr. Deputado Manuel Moreira já teve oportunidade de referir, tenho consciência de que, como é evidente, não foram previstas em devido tempo as ligações da ponte que está a ser construída sobre o rio Douro, dos acessos que tem de ter, mas estamos a prepará-los, porque não faz sentido construir uma ponte e, depois, não haver saídas nem acessos de ligação ao que quer que seja. Obviamente, estamos a preparar isso tudo, com condições de financiamento que estamos a discutir com a câmara municipal, de modo a sabermos como vai ser feito.
Sr. Deputado David Santos, indo também ao encontro das questões que a Sr.ª Deputada Jamila Madeira colocou, está previsto… Quando os Srs. Deputados dizem que sou avesso a prazos, estão enganados, porque sou muito adepto de prazos mas têm de ter rigor. Portanto, só me ouvirão falar de prazos relativamente aos quais tenho a certeza de que podem ser cumpridos. Não me ponho a dar prazos para tudo quanto há, porque, depois, corro o risco de muitas