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Depois, gostaria de lhe dizer, relativamente à questão do PISER, que tenho o maior gosto em mandar-lhe essa publicação - fui responsável por ela enquanto Ministro da Administração Interna. O PISER já existe, pelo menos, há três anos e todos os anos é actualizado. É fundamental em termos da segurança e do combate à sinistralidade rodoviária e tenho todo o gosto em lhe enviar o PISER.
Quantos aos investimentos dos próximos anos, o meu colega pode responder a isso de forma detalhada, mas, hoje, já aqui tivemos oportunidade de dizer, em linhas gerais, quais são os objectivos centrais daquilo que pretendemos fazer no investimento ferroviário: a modernização da Linha do Algarve, da Linha da Beira Baixa, da Linha do Norte. Se somar todos os investimentos que aqui estão, dar-lhe-á o montante dos 600 milhões de contos para os próximos seis anos, que aqui são referidos. E não tem, com certeza, dúvidas relativamente a isto.
Quanto à variante do Tâmega, gostaria de falar nela até porque vou receber, dentro de 1 hora e 10 minutos, o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, que é um dos concelhos por onde passa esta variante, que está em construção, como sabe. Aliás, vou ter oportunidade de visitar já nesta sexta-feira, à tarde, não só a variante, que está em curso e que é uma obra de grande envergadura, como sabe, como de assinar, finalmente, e lançar o estudo que vai levar à sua conclusão.

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): - Por que é que isso não está inscrito?

O Orador: - Está no anexo, Sr. Deputado! Tenha calma! Não fique preocupado pelo facto de irmos fazer uma obra! Fique satisfeito!

O Sr. Agostinho Lopes (PCP): - Qual é o anexo?

O Orador: - Fique satisfeito pelo facto de irmos concretizar algo que estava a questionar e a que dou uma resposta positiva!
Em relação à questão colocada pelo Sr. Deputado Fernando Jesus, sobre o Metro do Porto, e que também foi referida pelo Sr. Deputado Manuel Moreira, é preciso esclarecer aqui uma coisa.
O Sr. Deputado Manuel Moreira talvez se tenha equivocado quanto à metodologia que existe na empresa do Metro do Porto, porque pergunta se o Governo já fez o estudo disto… Sr. Deputado, a empresa do Metro do Porto não é do Governo! Não é como a do Metropolitano de Lisboa! A responsabilidade é da Junta Metropolitana do Porto! Não pergunte ao Governo se já fez o estudo disto ou daquilo! Pergunte à Junta Metropolitana do Porto, que é o sócio maioritário daquela obra - o Governo é sócio minoritário daquela obra - se já fez ou não todos estes estudos! Não esteja a perguntar a mim! Eu é que costumo perguntar isso à Junta Metropolitana do Porto, quando vejo essas questões no jornal. Mas esta é uma questão de somenos no meio de toda esta questão.
Em relação ao que se passa, vou dizer-lhe qual é a minha opinião, que é a opinião do Ministro do Equipamento Social. Também li todas essas notícias a dizerem que era mais 30 milhões para Gondomar, mais para isto e para aquilo! Mas a minha preocupação central, que é também a do meu Ministério, nesta matéria, é a de executar aquilo que já foi posto a concurso e que está definido como sendo para fazer. Acho que discutir o que quer que seja, em termos do que se vai fazer mais, antes de se começar sequer a fazer os 172 milhões de contos de obra que estão adjudicados e que é preciso concretizar é algo que ninguém percebe no País! Sou franco, esta é a minha preocupação!
O Governo está aberto - e eu tenho excelentes relações com o Sr. Presidente da Junta Metropolitana do Porto, tenho tido várias reuniões com ele e com a administração da empresa do Metro do Porto - a discutir tudo: os prolongamentos, o que for preciso. O conselho que dou à Junta Metropolitana do Porto e à empresa do Metro do Porto é o de que, para já, há algo em que estamos todos de acordo: foi feito um concurso; foi adjudicada uma obra; vamos fazê-la! São 172 milhões de contos que estão adjudicados! Vamos fazer esta obra! Ao mesmo tempo que se faz a obra, haverá tempo e abertura para discutir-se se o metropolitano vai até Gondomar, ou não.
Mas, Sr. Deputado, não pergunte isso ao Governo! Quem tem de desenvolver os estudos… Até posso dizer que o Sr. Presidente da Junta Metropolitana do Porto já me informou que não quer a concepção, a construção e a exploração do modelo de desenvolvimento daquela que se chama a 2.ª fase do Metro do Porto seja feito como o da actual. Ele acha que o Metro do Porto vai mandar fazer os projectos e lançar os concursos. Informou-me disto! É ele o responsável por isso! Não é o Governo! Fiquemos aqui todos esclarecidos relativamente a esta matéria: a obra do Metro do Porto é da responsabilidade da Junta Metropolitana do Porto; estão negociados os financiamentos da execução da empreitada que foi posta a concurso; agora, só é precisa uma coisa, é concretizá-la, Sr. Deputado. Como diria o outro, mão à obra! Vamos a isso, vamos fazê-la! E é para isto que estamos, em conjunto, a criar condições, é para a fazer.
Na última reunião, para ir ao encontro das questões colocadas pelo Sr. Deputado Fernando Jesus, constituímos uma equipa entre o meu Ministério e a empresa do Metro do Porto para ver se conseguimos resolver estes problemas, de algumas dúvidas que existem relativamente a esta matéria.
Sr. Deputado, com toda a clareza, se agora vamos mudar a concretização de uma obra, para a qual já foi feito um estudo de impacte ambiental - se agora começam a levantar problemas sobre as estações, que estão previstas ser à superfície, querendo que passem a ser subterrâneas; se levantam problemas sobre as linhas, que estavam previstas serem para um lado, querendo que agora passem a ir para outro lado -, que garantias temos de que os financiamentos, que já foram assegurados pela União Europeia, para um projecto que começa a ter tantas alterações continuem garantidos? Que necessidade temos nós de correr esse risco?
Sinceramente, acho que o objectivo central é o de que a Área Metropolitana do Porto tenha um metropolitano - e, quanto a isto, estamos todos de acordo! Portanto, temos de ter a capacidade e a mestria de ver que, para termos um metropolitano, o melhor é executar o que foi posto a concurso, e, ao mesmo tempo, vamos discutir o resto.

O Sr. Manuel Moreira (PSD): - Não há problema!