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ou estar muito próximo dela. Portanto, é uma questão fundamental.
Segundo: com a duplicação do túnel da Gardunha, que, certamente, irá ser feita - nem de outra maneira pode ser -, penso que estarão criadas as condições para resolver um problema gravíssimo, que é o nó de Alpedrinha. Sr. Ministro, o nó de Alpedrinha é fundamental, porque Alpedrinha ficou pior do que estava antes de ser construído o troço do IP2, nomeadamente os acessos ao túnel existente, além de, a meu ver, esse nó ser fundamental, inclusivamente, para a ligação daquela região aos concelhos limítrofes.
O terceiro assunto tem que ver com o IC8. Sr. Ministro, como sabe, o IC8 começou a ser construído há vários anos e parou durante o último governo do Partido Socialista. Neste momento, existem projectos e verba para contemplar a continuação do IC8 até Figueira da Foz, Figueira da Foz/Ansião. Nada tenho contra isto, bem pelo contrário, como o Sr. Ministro deve imaginar, mas o problema é que o IC8 liga o distrito de Castelo Branco à Figueira da Foz. Assim, entendemos ser fundamental que os diversos nós do IC8, as ligações às diversas vilas e cidades que ele atravessa, nomeadamente Proença-a-Nova, Sertã,, fossem completados e que, pelo menos, se começasse a fazer o estudo para que o que falta do IC8, na nossa região, possa ser feito ainda nesta Legislatura.
Por outro lado, não sabemos que tipo de estudos estão a ser desenvolvidos em relação ao chamado túnel sob a serra da Estrela, de ligação da Covilhã a Seia; não sabemos se é só um ou se são vários túneis. Esta situação parece-nos muito nebulosa, pelo que gostaríamos de a ver clarificada.
Finalmente, Sr. Ministro, para não perder mais tempo, quero dizer que, sendo esta uma região deprimida, uma região encravada, que sofre de várias assimetrias e também de desertificação - e isto acontece não só com esta região mas também com todo o interior de um modo geral -, a malha interna de estradas que ligue aqueles concelhos é fundamental. Ou seja, estes grandes investimentos que rasgam e ligam o litoral ao interior não chegam, é preciso criar toda uma malha de sustentação que leve à fixação das populações e crie condições para que as populações lá continuem. Neste sentido, e o Sr. Ministro, que é beirão como eu, sabe que não estamos em condições de poder comungar da visão do Sr. Deputado Fernando Serrasqueiro, que contrasta nitidamente com a visão da Sr.ª Deputada Maria do Carmo Borges, no sentido de dizer que podemos dispensar alguns investimentos. Não! Não podemos dispensar investimentos, Sr. Ministro, porque o interior não está em condições de dispensar qualquer investimento, bem pelo contrário!

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Barbosa Ribeiro.

O Sr. Barbosa Ribeiro (PS): - Sr.ª Presidente, Sr. Ministro, serei muito breve, até porque o meu colega e vizinho Manuel Moreira quase que escoava as perguntas que eu tinha para lhe colocar. De qualquer forma, colocarei apenas três questões, sendo uma relacionada com a área portuária, outra com a área rodoviária e outra com uma ferrovia.
Antes de entrar concretamente na primeira questão, quero admirar o atrevimento do colega Manuel Moreira - sabendo-se que, durante 10 anos, o governo que apoiou abandonou completamente Vila Nova de Gaia - em vir aqui com um rol de questões que, há muito tempo, deviam estar resolvidas.
Posto isto, vou fazer a primeira pergunta: para quando é que o Governo pensa avançar com a requalificação da ribeira de Gaia?
Segunda pergunta, agora que está a avançar, à velocidade de cruzeiro, o IC23 - com a 1.ª fase praticamente pronta, a 2.ª fase a arrancar por estes dias e com a 3.ª fase em lançamento -, estou já preocupado com o IC24. O IC24, do lado norte, está bastante adiantado, mas, do lado sul, tem apenas o arranque no nó de Olivais, na fronteira entre Santa Maria da Feira e Espinho, pergunto: quando é que o IC24, a Circular Regional Externa do Porto do lado sul arranca do lado de Vila Nova de Gaia?
Hoje fala-se muito - e ainda bem - da modernização, que está a andar de forma verdadeiramente aceitável, e de grandes investimentos na Linha Norte. A questão que coloco é muito simples e extremamente pertinente, porque constitui a porta do lado sul da ferrovia: quando é que o Governo pensa fazer investimentos na gare das Devesas, que, neste momento, apresenta um estado de abandono completo?

A Sr.ª Presidente: - Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado David Santos.

O Sr. David Santos (PSD): - Sr.ª Presidente, Sr. Ministro, Srs. Secretários de Estado, vou tentar, telegraficamente, pôr as minhas questões.
Apesar de o Sr. Ministro ser um pouco adverso à questão dos prazos, é importantíssimo para nós, no Algarve, sabermos quando é que, de facto, a VLA está concluída. Foi afirmado aqui que já foi adjudicada, e, portanto, se já foi adjudicado, já nos poderá dizer o prazo.
No que concerne à auto-estrada para o Algarve, apesar de todas as questões que têm estado aqui a ser levantadas, penso que o mais importante é, partindo do pressuposto de que em Abril nos poderá dizer quando é que ela vai ser adjudicada, saber quando é que será concluída.
Estas perguntas prendem-se com o facto de, na anterior Legislatura, em relação à VLA - e está agora a ser executado o troço Guia/Alcantarilha -, em quatro anos nada ter sido inaugurado. Hoje, faço a pergunta sobre os prazos para que não decorra outra legislatura sem se resolver a questão.
Mas também posso dizer que - infelizmente, tenho de o dizer - os algarvios, a partir de Junho/Julho deste ano - altura em que o último troço, a ligação Ayamonte/Huelva, estará concluído -, já poderão vir para Lisboa pela auto-estrada, mas tem de ser por Espanha. Portanto, o trajecto por auto-estrada tem de ser feito por Espanha! Infelizmente, é assim que tem de ser!

Risos do PS.

Srs. Deputados, ouvi-os a todos em silêncio. Portanto, também gostaria que fizessem um pouco de silêncio!
Sr. Ministro, por que é que, no PIDDAC para 2000, não está prevista a 2.ª fase da variante, em Faro, tendo em conta que, há três anos, o tráfego médio que passava pela cidade de Faro era de 82 000 veículos/dia? Por que é que só a 1.ª fase, em consonância com a autarquia, está contemplada e a 2.ª fase não?