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desde já a pensar em fazer os estudos para fazer novas extensões do metro do Porto.
É certo que o seu antecessor, Eng.º João Cravinho, em algumas ocasiões em que se deslocou ao Porto, chegou mesmo a dizer que, no âmbito da actual empreitada, talvez não fosse difícil, uma vez que com poucos custos a mais se pudesse dar resposta a algumas pretensões legítimas, como a ligação ao Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro e à Exponor, tendo mesmo reconhecido que havia necessidade de começar desde logo a estudar-se de forma a lançar o concurso para a ligação de Campanhã a Gondomar. Penso que o Governo já assumiu este compromisso, mas gostaríamos de saber quando é que vai avançar com o lançamento desse concurso para que se comece a construir esse troço do metro que vai ligar Campanhã a Gondomar e também para que, em Vila Nova de Gaia, "tenhamos um metro e não um centímetro", como já várias vezes referi nesta Câmara através de diálogo que estabeleci com o seu antecessor na pasta. É que Gaia é contemplada apenas com cerca de 2,5 Km na avenida principal da cidade e eu julgo que o metro só é viável economicamente, pelo fluxo de populações que circulam entre a margem norte e a margem sul do Douro, se abranger uma área maior e para servir melhor a população gaiense.
Como o Sr. Ministro sabe, e isto também foi aprovado por esta Câmara, é preciso uma nova linha para Vila Nova de Gaia para servir o concelho para oriente e para ocidente.
Eu próprio até sou defensor, há já alguns anos, de que deve haver uma terceira linha, mais para sul de Vila Nova de Gaia até aos Carvalhos. Acho que esta linha faz sentido, mas admito que possa ser pensada mais tarde, dado que temos de estabelecer prioridades, já que as verbas são escassas. O mesmo acontece quanto à construção do troço de ligação do Hospital de S. João à Maia.
Em resumo, pretendo saber se é intenção deste Governo avançar com estes novos troços, se se está já a avançar com os estudos para preparar os concursos de forma a que estas extensões sejam uma realidade não para as calendas gregas. Era importante, em simultâneo com a actual empreitada, pensar seriamente nesses novos troços, nos projectos e na abertura do concurso para podermos ganhar algum tempo, tendo em conta o atraso que já temos quanto a esta infra-estrutura fundamental.
Gostaria de referir outra questão que tem sido notícia nos últimos dias, inclusive hoje, estando relacionada com o Projecto "Porto - Capital Europeia da Cultura 2001", que é o alargamento do eléctrico tradicional na cidade do Porto a novos troços. Parece-me que há, quando a esta questão, alguma polémica, porque o Governo dizia que não conhecia essas novas pretensões, mas parece fazer todo o sentido que o eléctrico tradicional na cidade do Porto possa, para além dos dois troços em que funciona, ser um pouco mais alargado. Pergunto se o Governo está receptivo a equacionar essas pretensões que penso serem da própria Câmara Municipal do Porto e da sociedade que está neste momento a preparar o "Porto - Capital Europeia da Cultura 2001".
Gostaria de colocar uma outra questão, que tem a ver com a célebre marina do Douro, dado que o Douro, na verdade, não tem uma infra-estrutura digna desse nome.
Sr. Ministro, como sabe, no ano passado, tive o gosto de subscrever, com colegas do Partido Socialista, uma proposta em que se contemplava esta marina chamada Infante D. Henrique, junto à alfândega do Porto, com 150 000 contos. Infelizmente, houve grandes dificuldades para que a marina pudesse ser implementada a começar desde logo pela cedência do espaço. Penso que o Governo já assumiu este compromisso, mas julgo que o decreto-lei ainda não foi aprovado, embora esteja em vias disso. Portanto, gostaria de saber se o diploma que prevê a cedência do espaço vai ou não ser aprovado para que a marina possa surgir.
Devo dizer que os 150 000 contos não foram utilizadas e este ano, com mais os 150 000 contemplados para o ano 2000, existe um total de 300 000 contos. Em rigor, penso que os 150 000 contos de 1999, montante que foi aprovado por esta Câmara, deviam transitar para o ano 2000 e, em vez de estarem inscritos 150 000 contos deviam estar 300 000 contos. Portanto, acho que seria bom que se tentasse aproveitar o dinheiro que não foi utilizado no ano passado e reforçar a verba deste ano. É nesse sentido que pergunto ao Sr. Ministro e ao Sr. Secretário de Estado da Administração Marítima e Portuária se podem ou não reforçar a verba, porque penso que se isso se justificaria. O investimento é de 1 milhão de contos, pelo que julgo que não seria mau que o Orçamento do Estado contemplasse pelo menos 300 000 contos para esta infra-estrutura, que acho ser fundamental para o desenvolvimento da nossa região no plano turístico, em particular da Área Metropolitana do Porto.
Refiro-me ainda a outros aspectos que se têm a ver com o concelho de Vila Nova de Gaia. Desde logo quanto à Via de Cintura Interna de Vila Nova de Gaia, é certo que ela entrou finalmente numa velocidade cruzeiro mas apenas em dois troços e é preciso ser construído o terceiro troço, sob pena de a situação ainda ficar pior do que está em termos de dificuldades de circulação do trânsito no centro da cidade de Vila Nova de Gaia. É verdade que a Câmara anterior, liderada pelo Partido Socialista, e o Governo, através do Sr. Ministro João Cravinho, celebraram um protocolo, o qual compreendo. Efectivamente, foi preciso decidir e avançar finalmente com a sua construção, que devia ter sido feita em simultâneo com a construção da Via de Cintura Interna do lado norte. Disse sempre, até aos ministros do governo do meu partido, que discordava totalmente, que se fizesse a Via de Cintura Interna a duas velocidades, ficando para as calendas gregas a da margem sul. Acho que isso foi um erro, mas é altura de recuperarmos e de concluirmos esse anel de circulação da Área Metropolitana do Porto e para isso têm de ser construídos os três troços.
Devo dizer que a câmara anterior socialista fez um contrato com o Governo que acho que não é benéfico para o próprio município, porque a actual Câmara está a pagar as expropriações, a fazer o realojamento e até a pagar 50% dos custos dos dois troços que estão em construção.
Sr. Ministro, penso que já está aprovado o projecto do último troço que liga o nó da Barrosa/Devesas à Avenida da República, para concluir a Via de Cintura Interna de Vila Nova de Gaia, mas este não está contemplado no PIDDAC. No entanto, este último troço é fundamental, sob pena de, repito, piorarmos a situação em termos de tráfego no centro da cidade de Vila Nova de Gaia.
Portanto, gostaria de saber por que é que este último troço não está contemplado no PIDDAC, já que era bom que o estivesse, e ainda se vai ser aberto o concurso relativo a este último troço para que o projecto possa ser