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ao rebaixamento da linha e da estação de caminhos-de-ferro de Espinho. Acho que tem de haver o mesmo tratamento para outras localidades do nosso país, em particular da nossa região, como é o caso do rebaixamento da linha de caminhos-de-ferro e da estação de Rio Tinto, no concelho de Gondomar.
Também no concelho da Trofa se deveria fazer o rebaixamento da linha e da nova estação da Trofa para acabar com o muro que, no fundo, divide a cidade da Trofa. Esta é uma pretensão das populações das freguesias da cidade da Trofa e da própria comissão instaladora do novo município da Trofa.
Devo dizer que o projecto apresentado pela REFER não tem a aquiescência nem dos autarcas das juntas de freguesia da cidade da Trofa nem da comissão instaladora do município e, como tal, gostaríamos de ter uma resposta da parte do Governo, que penso já deveria ter sido dada aos interessados, de forma a não adiarmos mais esta obra.
Sr. Ministro, peço desculpa pelo conjunto de questões colocadas. Havia ainda outras questões relativas ao distrito do Porto para colocar, mas, para já, penso que estas são suficientes, até porque há outros colegas que vão fazer mais perguntas.
Gostaria de ter respostas concretas para as questões que acabo de colocar.

A Sr.ª Presidente: - Srs. Deputados, vou fazer, mais uma vez, um apelo: sabendo os Srs. Deputados que não é exequível responder a tantas questões que são levantadas e que os Srs. Deputados provavelmente também não estão à espera que o sejam, talvez não fosse pior que seleccionassem as questões que querem ver respondidas.
Tem a palavra o Sr. Deputado Rodeia Machado.

O Sr. Rodeia Machado (PCP): - Sr.ª Presidente, Sr. Ministro, vou procurar ser sucinto, porque, efectivamente, pretendo que o Sr. Ministro me dê algumas respostas.
A questão que coloco tem a ver com a base aérea de Beja e com os três eixos fundamentais, Sines, Beja e Alqueva, na sequência do que foi afirmado, ou seja, que vai ser feito um aproveitamento, para fins civis, das infra-estruturas da BA11 e que vai ser criada uma sociedade. Gostava que o Sr. Ministro nos dissesse qual o tipo de sociedade, qual a participação de cada uma das entidades entre privados, autarquias e poder central e, ainda, qual é a verba que, para este ano, está disponibilizada para este efeito.
No seguimento da questão relativa a estes três eixos fundamentais, coloca-se a questão das acessibilidades, do desenvolvimento integrado de todo o Alentejo através de questões fundamentais como o IP8, que está previsto em plano mas que não está a ser executado. Gostava que dissesse quando é que vai avançar o IP8, de Sines à fronteira de Vila Verde de Ficalho.
Espero ainda que tenha o seu mapa à mão para poder responder em relação a uma estrada que entendemos ser fundamental para o Sul, que é o IC27 no cruzamento do IP2 que segue até Vila Real de Santo António, percorrendo o interior à fronteira junto ao Guadiana. Essa é uma rede viária fundamental que deveria ser uma das prioridades, mas que não consta em nenhuma proposta apresentada.
Por outro lado, há uma preocupação acrescida em relação ao IP8, que é um itinerário longitudinal que passa pelos distritos de Évora, Beja, etc. A partir do distrito de Beja, os nós e as variantes não estão feitos a não ser Castro Verde e Ourique, no distrito de Beja. Pergunto ao Sr. Ministro quais são as prioridades que estabelecem em relação a esta questão.
Gostava também que me informasse sobre o traçado efectivo ferroviário de Sines/Badajoz. Supondo, e penso que bem, que ele não passará pelo distrito de Beja, por que é que está imputada neste distrito a execução deste traçado ferroviário? Foi para engrossar o PIDDAC do distrito de Beja?

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra a Sr.ª Deputada Maria do Carmo Borges.

A Sr.ª Maria do Carmo Borges (PS): - Sr.ª Presidente, gostaria de colocar, muito rapidamente, duas questões.
Na política das cidades de média dimensão, vemos constantemente os eixos de cidades de média dimensão e na Guarda e naquela zona da Beira interior existe o eixo Castelo Branco/Covilhã/Guarda. Nesse sentido, gostava de colocar uma questão que se prende com a ferrovia. Qual a razão das alterações de Castelo Branco/Covilhã e Covilhã/Guarda? Porquê a diferença? É que temos defendido sempre que estas três cidades estão condenadas a entender-se no seu desenvolvimento e, como tal, acho que seria de todo lógico que a ferrovia fosse idêntica.
Mas, em relação à Guarda, gostamos mais de falar no eixo Ceia/Gouveia/Guarda/Covilhã/Castelo Branco e é nesse sentido que avanço de imediato para outra questão, para não me demorar noutras ideias, que se prende com o IC7. Também gostamos de chegar muito rapidamente a Coimbra e achamos que o IC7, na correcção da estrada nacional n.º 17, é premente, pelo que gostaríamos de saber qual o ponto da situação desta via.

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Carvalho Martins.

O Sr. Carvalho Martins (PSD): - Sr.ª Presidente, começo, em primeiro lugar, por saudar o Sr. Ministro, pessoa que muito estimo e considero, mas estamos a tratar do meu distrito, Viana de Castelo, e, infelizmente, aquilo que tem sido a prática do Governo socialista do Primeiro-Ministro, António Guterres, é um esquecimento muito grande em relação a este distrito.
Sei que o Sr. Ministro vai visitar o concelho de Viana do Castelo na próxima sexta-feira, provavelmente com mais pompa e circunstância do que aquela que VV. Ex.as criticavam antes, nos governos do PSD, e, se calhar, vai anunciar para o distrito algumas obras, as tais SCUT que, normalmente, são fruto de um esforço que, ao longo das gerações, vai sendo feito pelos portugueses e que, provavelmente, serão os poucos investimentos que vamos ter no distrito de Viana do Castelo.
Por isto mesmo é que quero fazer-lhe perguntas concretas, respondendo até ao apelo da Sr.ª Presidente.
A linha ferroviária tem sido, desde sempre, uma variável estratégica definida por este Governo ou pelo anterior, mas a realidade nua e crua, no distrito de Viana do Castelo, é simplesmente "zero". Prometeram em 1996, 1997, 1998, 1999, 2000… Porém, os utentes da linha férrea demoram exactamente o mesmo tempo que demoravam há cinco anos a fazer o trajecto Viana do